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Uma das quatro cidades imperiais de Marrocos, Marrakesh teve muitas identidades ao longo de sua longa e célebre história. Séculos depois de servir como capital de quatro dinastias diferentes, hoje o centro cultural homenageia as suas tradições antigas ao mesmo tempo em que olha - e constrói - para o futuro. Se aprecias extremos, Marrakesh é uma das cidades ideais para visitares. Em que outro local do mundo podes passear num mercado medieval repleto de energia dos nossos antepassados e de seguida ir relaxar num jardim tranquilo contemplando a vista e um inusitado chá de menta?! Bem vindo a Marrakesh!


O sereno encontra o extremo em Queenstown, onde a única coisa mais deslumbrante do que as vistas são as emoções. Os fãs de Senhor dos Anéis reconhecerão o local como o principal ponto de filmagem da Terra Média, mas tu nem precisas ser um fã de Tolkien para apreciar tudo o que é oferecido aqui - há muito o que fazer e explorar, desde bungee jumping à degustação de vinhos.

Este refúgio suíço está repleto de paisagens deslumbrantes e aventuras de arrepiar, ideal para viciados em adrenalina e românticos por natureza. A tua vibe é esquiar pelas encostas empoeiradas do topo de Jungfrau? Fazer um passeio relaxante pelos campos floridos? Subir mil metros acima de um lago cintilante? Tudo isto e muito mais encontrarás em Interlaken, na Suíça. 
Escondida na esquina do movimentado circuito turístico do Mar Adriático, Kotor tem seus visitantes, mas continua lamentavelmente subestimada. Aqueles que descobrem este refúgio dos Balcãs são arrebatados pelas suas montanhas alpinas, uma baía semelhante aos fiordes, uma arquitetura medieval e aquele charme mediterrâneo.
Existem poucos lugares no mundo que incorporam a sensação eterna de férias de verão e Izmir é sem dúvida um deles. 
Este centro cultural ao longo da costa do Mar Egeu é um tesouro de achados arqueológicos, lojas de rua movimentadas e becos estreitos - todos sugerindo um passado diversificado e misterioso. 
Nas últimas duas décadas, Bucareste começou a "sacudir o pó" do passado para receber uma nova geração de viajantes ansiosos para descobrir o próximo destino "it" da Europa. Muito do charme do velho mundo da cidade foi perdido sob o seu antigo regime comunista, mas a cidade está a voltar com uma nova era de restauração e rejuvenescimento. 
Nomeada a melhor cidade para viver do mundo por dois anos consecutivos, Viena também é um lugar incrível para se visitar. Atender a apelidos como a Cidade da Música (graças a Mozart e Beethoven) e a Cidade dos Sonhos (cortesia de Freud) não é tarefa fácil, mas a imponente capital da Áustria consegue isso com tranquilidade. Podes sentir a grande história enquanto caminhas pelas ruas, mas Viena quase não está presa no passado - e, enquanto continua a definir o que uma cidade moderna deve ser, ela torna-se essencial em qualquer excursão pela Europa.
Se tiveres lido livros sobre bebés ou conversado com outras mães e pais, talvez tenhas entendido a importância de uma rotina de sono. Um ritual relaxante e consistente no momento de ir para a cama dá ao bebê uma indicação de que está na hora de dormir. Uma rotina no horário de deitar ajuda o pequenino a sossegar e cair no sono.
O teu bebé precisa de algumas coisas essenciais: alimentos, brincadeiras, sono e amor. Não parece muito complicado, certo? Mas, quando se trata de sono, as coisas nem sempre correm tranquilamente. 
Pais têm diferentes filosofias sobre como desejam criar os seus filhos, inclusive em termos de horários de sono. Alguns preferem seguir a rotina que eles definem, enquanto outros tendem a deixar o bebé impor o próprio ritmo.

O método ditado pelo bebé é exatamente o que o nome indica. O teu pequenino toma as rédeas da situação. Tu apenas observas os sinais do bebé para saber quando está na hora de colocá-lo para dormir, sem estabelecer um horário bem definido. Por exemplo, esperas até o bebé mostrar sinais de cansaço antes de colocá-lo no berço, independentemente da hora indicada pelo relógio.

Pode parecer que um horário ditado pelo ritmo do bebé será imprevisível, porém, em muitos casos, a criança desenvolve um padrão, o que dá aos pais uma certa estrutura. Os defensores desse método gostam da liberdade que ele proporciona e acreditam que isso os ajuda a desenvolver uma intuição acerca das necessidades do bebé.

O horário ditado pelo bebé costuma dar certo para pais que podem seguir o ritmo e modificar a rotina diária deles facilmente. Em compensação, as outras pessoas que podem cuidar do teu filho talvez não estejam tão antenadas em relação aos sinais que ele dá e sintam dificuldade em interpretar as necessidades do pequenino.

Já uma rotina bem definida significa que os pais estipulam os horários. Tu estabeleces uma rotina para o bebé alimentar-se, brincar e dormir. Os horários não precisam ser definidos de forma rígida: eles dão apenas uma ideia geral de quando deves colocar o pequenino para os sonos de dia e dormir de noite. Por exemplo, podes decidir um horário para os sonos da manhã e da tarde, além da hora de ir dormir à noite. Se estiveres a seguir uma rotina, vais colocar o bebé no berço mesmo que ele não demonstre sinais de sonolência.

Tem em mente que não precisas escolher entre um método e outro. Não é uma questão de tudo ou nada. Alguns pais preferem combinar horários ditados pelo ritmo do bebé e pela rotina estabelecida por eles. Por exemplo, podes definir a hora dos sonos de dia, mas ajustá-la em função dos sinais de cansaço do teu bebé. Este foi o meu caso e a minha opção. Combinar ambas as abordagens ajuda a dar estrutura ao bebé, mas também permite flexibilidade dependendo das circunstâncias.
Não importa se as lágrimas são normais. Ninguém gosta de ver o seu bebé a chorar. Como pai/mãe de primeira viagem, provavelmente vais querer fazer algo para ajudar.
Isso é perfeitamente natural, e, na maior parte do tempo, há coisas que podes fazer para acalmar o teu bebé em prantos. Podes tentar:
  • Andar e conversar com o pequenino confortavelmente aconchegado no teu colo.
  • Embalar o bebé enquanto cantas músicas.
  • Ir para um local silencioso e de baixa luminosidade da casa para embalar o bebé, especialmente se achas que ele pode estar com estimulo em excesso (normalmente sonolento).
  • Utilizar músicas que possam imitar alguns dos sons repetitivos que o bebé costumava ouvir dentro do útero – ruído branco é o ideal!
  • Pegar o teu bebé nu no colo e colocá-lo em contato direto com a tua pele, enrolando talvez uma manta leve em volta dos dois. Muitos pequeninos acham esse contato pele a pele reconfortante.
  • Fazer uma massagem suave na barriguinha do bebé, o que pode ajudá-lo a aliviar as dores de gases.
  • Tenta amamentar ou dar o biberão – enfim, alimentá-lo como habitualmente costumas fazer.
  • Experimenta dar uma chupeta ao teu pequenino (aconselho apartir do primeiro até ao quinto mês de vida). Embora as chupetas tenham adquirido má fama, pesquisas atuais revelam que elas podem ajudar a prevenir a SMSL. E muitos pais dirão que, ao longo das últimas décadas, elas foram um excelente acessório de reconforto.
  • Experimenta dar um banho morno.
  • Coloca o bebé no sling enquanto andas pela casa.
  • Sai de casa com o pequenino. Experimenta um passeio a pé com o carrinho ou passeia de carro - a mudança de atmosfera e uma brisa fresca pode ajudar.
  • Coloca música infantil ou música relaxante a tocar.
  • Acaricia a cabeça do bebé de maneira reconfortante enquanto ele descansa no teu colo.
  • Coloca o pequenino num balancinho infantil ou cadeirinha de descanso vibratória.
Há muitas opções para acalmar o acesso de choro de um bebé. Esta lista não é exaustiva nem representa o que pode dar certo com todas as crianças ou situações. Lembra-te de que cada bebé é diferente e que, durante um tempo, alguns desses métodos incluirão tentativa e erro. Trata-se de descobrir o que dá certo com o teu pequenino, reconhecendo ao mesmo tempo que o que está a funcionar esta semana pode não funcionar na semana seguinte.
E isso é normal. Porque, mais uma vez, às vezes os bebés simplesmente choram. Então não sejas exigente demais contigo mesmo(a) se os teus maiores esforços não parecerem estar a dar resultados.
Há uma grande diferença entre saber que chorar é normal e ser capaz de lidar com isso. Sejamos sinceros: quando o seu pequenino já está acordado há horas no meio da madrugada, chorando sem dar sinal de trégua, pode ser incrivelmente difícil encarar essa situação.
Não importa o quanto você ama o seu bebê ou o quão preparado (a) para ser pai ou mãe você esteja. Você agora está no meio da tempestade. E estar no meio da tempestade muitas vezes significa estar exausto (a) ou sobrecarregado (a), sentindo-se ao mesmo tempo um pouco desamparado (a). Tudo isso também é natural.

Portanto, não fique se culpando se o choro do seu filho começar a soar como unhas arranhando um quadro-negro aos seus ouvidos. Você não está fazendo nada errado, e não há mal nenhum em admitir que é difícil aguentar o tranco.
Apesar disso tudo, você nunca pode, em hipótese alguma, sacudir ou machucar o seu bebê para tentar fazê-lo parar de chorar. É claro, você pode estar revirando os olhos agora, pensando que essa é a afirmação mais óbvia do mundo e que você nunca maltrataria o seu bebê – mas você se surpreenderia se soubesse o que a exaustão pode fazer com as pessoas.

Então, acima de tudo, se algum dia você sentir que está prestes a perder a cabeça por causa do choro do seu pequenino, deite-o delicadamente no berço e saia de perto. O fato de admitir que você precisa de alguns minutos longe daquelas lágrimas não a torna um péssimo (a) pai ou mãe. Contanto que você deixe seu bebê em um lugar seguro, ele ficará bem.

Além disso, se você estiver simplesmente tendo dificuldade em lidar com a situação de forma geral, tente lembrar que o choro dos bebês começa a se acalmar por volta dos 4 meses de idade. Isso quer dizer que essa fase vai passar e que as coisas em breve vão melhorar. Você também deve conversar com o(a) seu (sua) parceiro(a), amigos e família sobre os seus sentimentos. E comece a manter um diário dos períodos de choro e padrões de sono do seu bebê, de modo que possa observar progressos e saber se está na hora de ir conversar com o pediatra.

Acima de tudo, procure uma forma de encontrar tempo para si mesma quando possível. Pode ser tirar um cochilo quando seu pequenino está dormindo, deixar o(a) seu (sua) parceiro(a) cuidando dele enquanto você vai receber uma massagem ou ir passear sozinho (a) pelo sebo do bairro por uma horinha ou outra. Às vezes, a melhor maneira de segurar as pontas é cuidando de si mesmo (a) também. Lembre-se da velha analogia com o avião – eles sempre pedem, em caso de despressurização, para você colocar a sua própria máscara de oxigênio antes de tentar ajudar as pessoas ao seu redor. É porque você precisa se certificar de que está conseguindo respirar antes de poder ajudar quem quer que seja.
Portanto, dê um jeito de respirar!

Quando pedir ajuda
Se, apesar de todos os seus esforços para acalmar as lágrimas do seu bebê e se manter respirando, você ainda estiver se sentindo estressado (a) e sobrecarregado (a) por causa dos ataques de choro – está na hora de pedir ajuda. Não é vergonha nenhuma conversar com o seu médico ou pediatra sobre como você está se sentindo e solicitar alguns conselhos sobre coisas que podem ajudar.

Seja sincero (a) também com quem gosta de você – seu (sua) parceiro(a), amigos e parentes –, todas as pessoas que mais possam estar disponíveis para ajudar e lhe dar um descanso se o novo papel de mãe ou pai estiver ficando pesado demais.

E, se surgir um daqueles momentos em que você precisa colocar o bebê no berço e se afastar, pergunte-se honestamente se dali a 5 ou 10 minutos você estará se sentindo confiante e relaxada o bastante para voltar e cuidar do seu filho. Se a resposta for "não", pegue o telefone e peça ajuda a alguém. Ligue para um vizinho, colega ou amigo – até mesmo para a polícia ou os bombeiros do bairro se não puder chamar nenhuma outra pessoa. Diga há quanto tempo o seu bebê está chorando e que você está tendo dificuldade para aguentar firme e então peça ajuda.
Lembre-se: não é vergonha nenhuma pedir ajuda. E isso também vai passar.

A 3ª semana do recém-nascido
Já deves estar a sentires-te mais segura com o teu pequenino e o baby blues deve ter diminuído. Os teus hormónios estão a estabilizar, mas se ainda te sentires muito emotiva, estiveres a chorar com frequência ou não conseguired dormir, procura manter a tua rede de apoio por perto.
O teu bebé agora está no "quarto trimestre", e podes ter que lidar com mais choro que anteriormente. Os bebės choram mais após 2 semanas, aproximadamente, pois estão mais alertas, e o choro é a única maneira que eles têm de comunicar as suas necessidades. Isto pode ser stressante para os pais, mas há muito o que podes fazer para ajudar o teu bebė a se adaptar a este novo mundo.
  1. "Viste" o teu bebė. Compra um sling que tu e o seu bebė gostem e certifica-te de que o pequenino está bem confortável contra o teu corpo e virado de frente para ti. Isto recria um ambiente parecido com o do útero para o seu bebė e, assim, os picos de choro serão menos frequentes.
  2. O contato pele a pele continua a ser muito benéfico, tanto para os pais quanto para o bebė. O nível de açúcar no sangue, a respiração e a circulação do teu bebė estabiliza e ele pega melhor o peito se tiver tido contato pele a pele antes de mamar. As mães e os pais relaxam quando o bebė está no peito, e isto também acalma o teu anjinho.
  3. Dá banho ao bebė com frequência. O coto umbilical já deve ter caído, então a água ao redor do teu bebė cria um ambiente tranquilo, similar ao que ele estava acostumado no útero.
  4. Enrolá-lo em um cueiro (sem apertar demais) é outra maneira de recriar a sensação de segurança que ele tinha no útero, resultando num bebé mais calmo, que chora menos e dorme melhor. Procura não deixar o bebė muito apertado, pois isto já foi apontado como causa da displasia no quadril. Enrola-o de modo que as perninhas dele fiquem mais soltas.
  5. Amamenta o bebé sempre que ele quiser. Os recém-nascidos mamam com frequência porque precisam estimular a produção de leite e encher aquelas barriguinhas que se esvaziam tão rapidamente.
  6. Movimenta o teu bebé. Bebés gostam de ser empurrados no carrinho, embalados no berço ou carregados em um sling. Esse tipo de balanço lembra os movimentos que eles sentiam no útero.
  7. Encontra um ruído brando que agrade ao teu bebė, pois ele está acostumado a ouvir os sons do útero. Lá dentro, ele ouvia os sons da digestão, os teus batimentos cardíacos, barulhos do mundo exterior e do sangue a correr nas veias. Recriar um ambiente sonoro equilibrado pode ajudar o teu bebé a se acalmar. Podes usar uma APP com sons de batimentos cardíacos, ondas do mar, música suave ou até mesmo o teu aspirador de pó.
Simular experiências similares às do útero para o teu bebė neste momento é uma ótima maneira de acalmá-lo e ajudá-lo a adaptar-se ao mundo, e também pode ser relaxante para ti.
Se fores pai de primeira viagem, deves estar a perguntar-te onde encaixas nisto tudo. Se deres uma olhada nas sugestões acima, verás que não há muito o que possas fazer além de carregar (ou "vestir") o bebė, procurar conhecê-lo e comunicares com tua parceira. Ouve a tua parceira, ajuda-a a recuperar-se do parto e não te preocupes se ela ainda estiver na fase do baby blues. Lembra-te de ouvires-te a ti mesmo também e procurar descobrir o que funciona e não funciona na tua nova vida.
É difícil definir uma quantidade "normal" de choro, pois todos os bebés choram. Na verdade, alguns especialistas estimam que recém-nascidos choram em média uma hora e meia por dia, e que aumente para três horas por dia por volta das 6 semanas de vida. E essas são apenas estimativas, o que significa que variações de aproximadamente uma ou duas horas podem perfeitamente ocorrer.

No entanto, há tipos de choro que definitivamente não são normais. Como reconhecê-los e o que fazer se considerares que o teu bebé está a chorar muito?
Se tens um bebé que chora bastante, provavelmente já ouviste de um amigo ou parente bem-intencionado que ele pode estar com cólicas. Bebés com cólicas tendem a chorar mais à noite, começam a chorar sem aviso nem motivo e resistem a qualquer reconforto quando tentas consolá-los. Eles também choram durante longos períodos e contraem o rosto com frequência como se estivessem com dor.

Antigamente, os especialistas consideravam que os bebés que sofriam de cólicas tinham problemas abdominais, mas atualmente... os especialistas não têm tanta certeza disso. Na verdade, alguns acreditam até que as cólicas são normais, pelo menos em termos do que é considerado normal em bebé que passam por isso.
A boa notícia é que as cólicas diminuem com o tempo. Mas como saber se o bebé está a sofrer de cólicas ou com dores? A resposta é que nunca deves hesitar em consultar um pediatra se estiveres preocupada se o teu bebé está a chorar mais do que o "normal". Às vezes, o bebé tem reação a comidas que ingeres enquanto estás a amamentar ou à composição do leite em pó – e isso pode realmente contribuir para causar muita dor, bem como ainda mais choro. Portanto, confia na tua intuição e não tenhas medo de pedir orientação médica se estiveres preocupada. Ainda assim, podes perceber que tudo o que o teu bebé está a sentir, está dentro dos padrões normais – mas, pelo menos, ficarás com a consciência tranquila depois de obteres uma confirmação oficial de que ele está bem.

Se o teu bebé estiver a chorar mais do que o costume ou se o choro for agudo, entra em contato com o teu médico. Como mencionado em outros posts, tu conheces o comportamento do teu bebé melhor do que qualquer um. Portanto, se notares algo estranho, tal como um lamento fraco, gemido ou um tipo de choro diferente, ou se tiveres a impressão de que o pequenino está com dor, não hesites em entrar em contato com o pediatra. Um súbito grito estridente, seguido por um breve silêncio e depois mais choro, também pode indicar dor.

Shhh, bebezinho, não chores!
Toda a gente adora um recém-nascido, certo? Eles são tão queridos, fofinhos, lindinhos e com um cheirinho tããão bom! Recém-nascidos são como um presente milagroso. Eles instantaneamente deixam-nos melancólicos e fazem-nos acreditar em contos de fadas.
Ou, pelo menos, isso é o que esperam que digas, não é?

A verdade é que os recém-nascidos podem ser absolutamente tudo isso – e, em vários momentos, mas também dão muito trabalho. Além de nos deixarem extremamente cansados. Às vezes, eles choram durante horas sem parar, e no fim ficas exausto(a), totalmente inseguro(a) em relação à tua competência para lidar com o facto de teres filhos.

Recém-nascidos não fazem muita coisa além de comer, fazer coco, dormir e chorar. E, quando tu só sabes fazer bem um punhado de coisas, cada uma delas tende a exigir uma grande atenção. Isso significa que, para cada carinho que receberes, também haverá uma montanha de choro para aguentar.
Mas porquê? E como podes ajudar o teu bebé a superar aqueles ataques de choro quando tu próprio(a) estás a ponto de abrir o berreiro também?

Porque os bebés choram?
Imagina se não tivesses nenhum meio de comunicar com as pessoas ao teu redor. Visualiza-te num mundo novo, cercado(a) por pessoas que parecem amar e cuidar de ti, mas que não falam o teu idioma e nem sempre entendem o que estás a pensar ou a sentir. Então supõe que és completamente dependente dessas pessoas para satisfazer todas as tuas necessidades, incapaz de te alimentares por conta própria ou fazer qualquer outra coisa nesse sentido. Como tu te expressarias se tivesses necessidades que não estivessem a ser atendidas?
Bem, provavelmente chorarias, é claro.
E é isso que os bebés fazem. Eles choram por vários motivos, que estão ligados a coisas que eles querem ou de que precisam. Por exemplo, o bebé pode estar a chorar porque:
  • Está com fome
  • Quer ficar no colo
  • Está cansado ou estimulado em excesso
  • Está entediado
  • Está com a fralda molhada
  • Está com calor ou frio
  • Simplesmente quer carinho
Diante de cada uma destas possíveis causas de choro, há algo que tu e/ou o(a) teu(ua) parceiro(a) podem fazer. E, à medida que ficarem mais à vontade no papel de pai ou mãe, também melhorará a tua capacidade de distinguir a verdadeira razão do choro. Aprenderás a prestar atenção na tua rotina e saberás quantas horas já se passaram desde a última vez em que o pequenino comeu – nesse caso, a fome é provavelmente a causa das lágrimas. Da mesma forma, aprenderás a ver se a fralda está molhada ou suja quando o choro começar. Ficarás antenado(a) em relação a estes sinais e, rapidamente, o teu bebé vai passar a usar as lágrimas para comunicar-se contigo, para informar-te que está a precisar de alguma coisa.

Obviamente, às vezes também há ataques de choro que não têm a menor explicação. Em especial nos 4 primeiros meses de vida, de vez em quando há períodos de choro que não parecem ter solução. Porque não têm mesmo! Às vezes, os bebés simplesmente choram. Da mesma forma que às vezes tens dias menos bons, o teu bebé pode atravessar fases de sensibilidade ou tristeza acentuadas. Ele também pode estar com gases/cólicas ou com os dentinhos a nascer ou simplesmente não sentir-se bem (ou pode chorar só porque sim mesmo).

Então, caso não consigas identificar um motivo específico para o choro do teu bebé, isso não significa que estejas a fazer alguma coisa errada. Às vezes... os bebés simplesmente choram.
No entanto, se o teu anjinho estiver a chorar mais do que de costume ou se o choro for agudo, entra em contato com o teu médico. Com certeza conheces o comportamento do teu bebé melhor do que qualquer outra pessoa. Portanto, se notares algo estranho, tal como um lamento fraco, gemido ou um tipo de choro diferente, ou se tiveres a impressão de que o pequenino está com dor, não hesites em entrar em contato com o pediatra. Um súbito grito estridente, seguido por um breve silêncio e depois mais choro, também pode indicar dor.

Os especialistas indicam que não faz mal ingerir bebidas alcoólicas de vez em quando durante a amamentação. O álcool passa facilmente para o leite, mas também é eliminado facilmente. Os seus efeitos no bebé são diretamente proporcionais aos efeitos na mãe. Se não estiveres a sentir os efeitos da bebida alcoólica, isso significa que há muito pouco álcool no teu leite para ser transmitido ao bebé.

A quantidade de álcool no leite materno atinge um pico cerca de 60-90 minutos após o consumo (concomitante com alimentos) e 30-60 minutos após o consumo sem alimentos. Uma mulher de corpulência média demora aproximadamente 2-3 horas para eliminar uma dose única de álcool do seu corpo. Portanto, antes de amamentar o bebé, recomenda-se esperar cerca de 2 horas após tomar uma bebida alcoólica. Alimenta o pequenino antes de tomar uma taça de vinho ou copo de cerveja. Na hora em que ele estiver pronto para mamar novamente, você já terá passado pelo pico de álcool no sangue.

Os efeitos colaterais do álcool incluem um bebê sonolento e difícil de acordar, sendo que este costumava dormir pouco de um modo geral. O álcool também pode inibir a produção e alterar o cheiro ou sabor do seu leite, levando o bebê a mamar uma quantidade menor. Um grande consumo de álcool pode acarretar baixo ganho de peso, letargia e outros problemas em termos de segurança.

Levedo de cerveja, malte e lúpulo são conhecidos há muito tempo como alimentos que estimulam a produção de leite, embora a sua quantidade nas cervejas modernas seja muito menor do que antigamente.

Fumo, posso amamentar?
Os especialistas afirmam que, mesmo que a mãe seja fumadora, a amamentação traz benefícios para o bebê e é melhor do que o leite em pó. O tabaco transmite diretamente ao leite materno não somente nicotina, como também outras substâncias nocivas. Quanto mais a mãe fuma, mais o bebê está vulnerável a elas. Portanto, os especialistas recomendam parar de fumar ou, se a mãe não conseguir parar, diminuir o consumo de cigarro. Se você não conseguir parar de fumar, tente diminuir a quantidade de cigarros por dia, ou fumar logo após amamentar, em um cômodo longe do bebê ou de preferência fora de casa, e lave as mãos antes de pegar o pequenino. Tenha em mente que o tabagismo passivo é igualmente perigoso para o bebê, então todo fumante deve colocar em prática os conselhos acima.
Eis algumas dicas para dar biberão ao bebé corretamente:
  • Senta-te numa posição confortável. Desfruta do momento em que estiveres a segurar o bebé no colo e olha nos olhos dele enquanto estiveres a dar o biberão. A hora do biberão é uma oportunidade de criar um vínculo com o bebé e conhecê-lo melhor.
  • Segura o bebé numa posição inclinada na vertical para dar o biberão. Sustenta a cabeça do pequenino, de forma que ele possa respirar e engolir confortavelmente. Passa o bico do biberão nos lábios do bebé e, quando ele abrir bem a boca, deixa-o abocanhá-lo.
  • Dá biberão ao bebé com tempo e dá tempo ao bebé para ele mamar com tranquilidade.
  • Troca de lado no meio do biberão: isso estimula e desenvolve a visão do bebé, além de impedir que ele passe a preferir um lado só.
  • Quando estiveres a dar biberão mantém o bico cheio de leite, senão o bebé engolirá ar. Se o bico ficar achatado quando estiveres a dar biberão, enfia delicadamente um dedo limpo no canto da boca do bebé para interromper a sucção. Se o bico ficar entupido, substitui-o por um outro esterilizado.
  • É provável que o bebé precise fazer pausas curtas enquanto toma o biberão e, às vezes, arrotar. Quando ele não quiser mais leite, segura-o em posição vertical e massaja suavemente ou dá tapinhas leves nas costinhas dele para fazê-lo arrotar (pode ser que o arroto seja bem pequeno).
Alguns bebés que são amamentados simplesmente não precisam arrotar muito. Outros, que engolem rápido muito leite no seio, podem precisar ser colocados para arrotar. Algumas mães colocam o bebé para arrotar quando trocam de seio, já outras esperam até perceber que o bebé está incomodado. Ambas as formas estão corretas.

Alguns pais e mães ficam preocupados com a quantidade de leite que o bebé costuma golfar quando arrota. Na maior parte do tempo, as golfadas significam simplesmente que o bebé mamou mais do que o estômago pode conter ou que um pouco de leite ficou por cima de uma bolha de ar que é liberada durante o arroto. Tem em mente que não é somente leite que está a ser golfado – está misturado com muco e saliva. Portanto, quando um bebé dá uma golfada, isso não quer dizer necessariamente que ele está a golfar tudo o que mamou.

Na maior parte do tempo, as golfadas são um problema de roupa suja, e não de saúde. No entanto, se o bebé manifestar algum dos sinais a seguir, talvez seja bom conversar sobre as golfadas com o médico: vomito forte que causa sofrimento ou desconforto no bebé, vomito com sangue ou algo semelhante a borra de café, vomito verde-claro ou amarelo, recusa a mama mais de duas vezes seguidas, ausência de ganho de peso e vomito acompanhado por outros sinais de doença, tais como febre ou dificuldade para respirar.
Os especialistas indicam que se pode comer praticamente de tudo. O sabor dos alimentos passa para o leite, e a maioria dos bebés adora isso!

Às vezes, o bebé reage a alguma coisa que a mãe comeu – os culpados mais comuns são a proteína de leite de vaca e glúten. Os sintomas podem incluir golfadas semelhantes a refluxo, fezes verdes com muco ou sangue e mal-estar ou gases. Eliminar a causa disso da sua alimentação pode ser difícil, mas o esforço vale a pena, até para os sonos muito mais tranquilos do bebé.

Muitas mães preocupam-se com o consumo de cafeína. Uma quantidade muito pequena de cafeína passa para o leite materno, e estudos revelam que leva um bom tempo para fazer alguma diferença para o bebé. No entanto, ressalvo que se o teu bebé estiver agitado, nervoso, com dificuldade para ficar quieto e dormir, pondera em eliminar todas as fontes de cafeína da tua alimentação (café, refrigerante, chá, chocolate, etc).

A amamentação ajuda a perder peso?
A maioria dos médicos recomenda ingerir 300 calorias a mais por dia, visto que a amamentação requer uma energia metabólica adicional. Porém, se não consumires calorias extras, o teu corpo vai começar a usar a energia que já tem para produzir leite materno, e assim queimar gorduras armazenadas, o que favorece a perda de peso.

É possível fazer dieta durante a amamentação?
É importante alimentares-te de forma saudável para sentires-te bem, mas aumentar a quantidade de exercícios físicos e diminuir o número de calorias pode ajudar-te a recuperar o teu peso pré-gravidez mais rápido. Se quiseres perder peso, faz isso devagar, eliminando cerca de 450-900 gramas por semana, e espera recuperar do parto antes de começar.
A 2ª semana do recém-nascido
A primeira semana costuma ser a mais difícil. Ambos estão adaptando-se aos novos papéis de pai e mãe, então sê paciente contigo mesma(o) e com teu (tua) parceiro (a). Agora, o teu bebė já está mais estável e o teu corpo está a recuperar e a fortalecer.

O bebė já começa a demonstrar mais personalidade. Podes notar que ele costuma ficar sonolento ao mamar, impaciente na hora de trocar a fralda ou que adora ouvir a voz do pai. Neste período, os bebės passam por diferentes estados: de sonolência a um estado de alerta calmo seguido de um estado de alerta ativo.

Peso
O bebė terá recuperado o peso do nascimento e vai continuar a ganhar mais. Isto significa que talvez precises alimentá-lo com mais frequência ou por mais tempo. Procura descansar com teu bebê entre as mamadas, para que tenhas energia suficiente para cuidar do seu anjinho.

Comunicação
O teu bebé reagirá à tua presença e, normalmente, vai adorar ser segurado no colo, beijado e carregado. Ele ouvirá a tua voz e virará a cabeça na tua direção quando falares. Por algum motivo, a voz do pai pode ser particularmente tranquilizante. Todos os bebės adoram música e ritmo, então procura incluir estes items na tua rotina diária. Talvez percebas que todas as vezes que colocas o bebė para dormir, ele começa a chorar. Isto é normal, já que os bebės não sabem que mantens por perto mesmo quando não conseguem sentir o teu cheiro ou a tua presença.

Cordão umbilical
O coto estará mais seco ou talvez já tenha caído. Mantém a área seca para que cicatrize bem.

Pele
Muitos bebės desenvolvem acne ou ficam com a pele ressecada após o nascimento. Trata-se de uma mudança hormonal normal, uma reação à vida fora do útero. Pode levar dias ou meses para que a acne do bebé desapareça.

Choro
É possível que o bebė chore mais na segunda semana. Ele pode estar com cólicas ou sobrecarregado de novidades, como um novo som, pessoa ou cheiro. À noite, principalmente, os bebės começam a "concentrar as mamadas" e ficam agitados. Amamenta-o com frequência, se necessário, e mantém o teu bebė perto de ti e em um ambiente calmo.

Se o teu bebé chorar muito logo depois de mamar, ele pode estar com cólicas. Nesta situação ele pode esticar-se, levantar as pernas, ou a soltar gases. Por vezes, o rosto pode ficar vermelho ao evacuar. Ainda bem que as cólicas não duram para sempre e costumam desaparecer por volta do terceiro mês.

Mobilidade
O teu bebė já consegue sustentar a cabeça melhor que há uma semana. Também podes notar que ele vai agarrar o teu dedo quando a mão dele estiver mais forte. Quando o colocas de bruços, faz movimentos como se estivesse a gatinhar. Os bebės crescem muito rápido, então tira muitas fotos dessas mudanças maravilhosas!

E, o que é mais importante, o teu bebė pode começar a dar sorrisos de reflexo. Esses sorrisinhos acontecem inconscientemente durante o sono ou depois de mamar, quando eles estão "bebados de leite". O bebé vai sorrir de repente por alguns segundos, o que fará de vocês os pais mais felizes do mundo! Esses sorrisos tornar-se-ao cada vez mais frequentes durante as próximas semanas e, por volta da 6ª semana, o teu bebé vai sorrir de verdade e ficará feliz ao ver-te.