Importância da Proteção UV em bebés, crianças e adultos | A Tua Farmácia

Quando falamos de proteção UV, há regras básicas que todos já sabemos de cor: as crianças devem usar protetor solar fator 50, devemos evitar as horas de maior calor, o protetor solar deve ser colocado várias vezes ao dia e as peles mais brancas requerem um fator de proteção mais elevado. Mas será que compreendemos a real importância da proteção solar da pele do rosto e corpo, dos lábios e da visão? Provavelmente não.

A pele é o nosso maior orgão. Protege-nos contra a radiação, ferimentos e infeções, contribui para o controlo da temperatura corporal e é um órgão de extrema importância, que deve ser cuidado. Quando a proteção da pele é negligenciada, a exposição solar pode provocar desidratação, insolação, queimaduras, dor e até vermelhidões. A correta utilização do protetor solar não só protege do cancro da pele e de todas estas agressões, como também atrasa o processo de envelhecimento produzido pelos raios solares. 

Enquanto que a pele do adulto é capaz de se defender das agressões do sol se não estiver sujeita a condições de exposição em excesso, os bebés e crianças pequenas são particularmente vulneráveis, já que:
◾ o sistema imunitário é ainda imaturo e não é eficiente para defender a pele contra as agressões dos raios UV;
◾ a pele é mais fina, mais sensível e a função de barreira protetora é ainda pouco eficaz, e portanto os raios UV penetram mais facilmente;
◾ o sistema de pigmentação, destinado a proteger a pele, está ainda pouco desenvolvido;
◾ a transpiração é ainda pouco abundante, o que os torna mais sensíveis às variações de temperatura, às queimaduras solares e à desidratação;
◾ até aos 3 anos, as crianças têm um sistema de defesa cutâneo imaturo que as torna muito vulneráveis às radiações solares.


Escolha da Proteção Solar e Hidratação da pele
A escolha do protetor solar mais adequado depende não só do tipo de pele, mas também das patologias que a pele possa ter, da localização geográfica, da zona da praia em que te encontras (a exposição solar aumenta quanto mais próximo se está da água, que funciona como espelho e atrai a radiação), e da altura do ano. Se tens conhecimento de patologias na tua pele, é imprescindível visitares um médico especialista regularmente e questionar sobre a proteção solar mais adequada à tua situação específica.

O fator de proteção solar está dividido em diferentes categorias de proteção: baixa, média, elevada e muito elevada. Não existem protetores solares que ofereçam proteção total, tal como não existem protetores completamente resistentes à água.

O fator de proteção solar (FPS) presente nos protetores solares varia em proporção da tonalidade de pele: quanto mais clara é a pele, maior a necessidade de o valor FPS ser mais elevado. Além disso, e para garantir um efeito a longo prazo, é necessário renovar a aplicação do creme de duas em duas horas ou sempre que molhes o corpo ou transpires muito.

Uma informação que deve ser alvo de análise atenta no rótulo do protetor solar que pretenderes comprar, é a proteção para os raios ultravioletas do tipo A e B (UVA e UVB). A proteção UVB protege-te contra as queimaduras solares e a proteção UVA evita o envelhecimento precoce e o cancro da pele.

Proteção e hidratação em bebés e crianças
Os bebés e crianças são menos tolerantes ao calor e mais suscetíveis à desidratação, daí a importância de ter em conta os seguintes aspetos:
◾ vestir a criança com roupas leves, soltas, de algodão e de cor clara. Não esquecer um chapéu de abas largas e óculos de sol adequados;
◾ nos meses de verão, é importante evitar a exposição direta ao sol  entre as 11 e as 17 horas;
◾ aplicar protetor solar antes de sair de casa;
◾ aplicar uma espessa camada de protetor solar com índice SPF UVB muito elevado (50+), 20 minutos antes da exposição solar em todas as partes do corpo expostas ao sol. Renovar a aplicação em quantidade suficiente pelo menos de 2 em 2 horas ou após cada banho de mar ou piscina;
◾ hidratar a pele do bebé e/ou criança, no final do dia;
◾ incentivar a ingestão regular de água, mesmo que a criança não a solicite;
◾ reforçar a ingestão hídrica em situações de atividade física (antes, durante e após) e em ambientes de elevadas temperaturas e/ou altitude;
◾ levar sempre uma garrafa de água em saídas mesmo que por curtos períodos;
◾ pais e cuidadores representam modelos para as crianças, pelo que devem dar o exemplo bebendo frequentemente água na presença delas;
◾ promover o consumo de alimentos com elevado teor hídrico, tais como sopa, hortícolas, fruta e iogurtes;
◾ não consumir bebidas com cafeína, açucaradas e gaseificadas, que não só afetam o peso, como também a saúde oral e que são prejudiciais para crianças e adultos.
◾ procurar assistência médica imediatamente sempre que identifiques sinais de alerta como: suores intensos; fraqueza; pele fria, pegajosa e pálida; pulsação acelerada ou fraca; vómitos ou náuseas; desmaio, diarreia ou febre;

As crianças reagem muito por imitação, por isso, se queremos que eles se protejam, devemos nós próprios protegermo-nos na praia e fora dela, quer através de protetor solar, quer através da utilização de itens e acessórios que nos protejam amplamente da radiação solar - nomeadamente: pele do rosto e corpo, lábios, visão e cabelo.



1- Avène Solar Bruma SPF30 150ml (aqui)
2- Avène Solar SPF50+ Creme Mineral 50ml (aqui)
3- Apivita Cuidado Labial De Camomila Spf15 4,4g (aqui)
4- Óculos de Sol Kids Sustentáveis Light Blue - Lentes Polarizadas (aqui)

O Dinis ainda não aceita bem o chapéu, mas felizmente conseguimos que utilizasse com menos resistência um lenço, que apesar de não proteger tão eficazmente a visão e rosto da proteção UV, evita que receba o sol diretamente e tentamos que se mantenha à sombra.
A melhor proteção do sol num bebé é um chapéu de abas largas, óculos de sol e o uso apropriado de protetor solar.


Proteção UV ocular
A luz ou radiação ótica é uma pequena parte do largo espetro de radiação eletromagnética (que vai das ondas de rádio aos raios gama) e que provém essencialmente do sol. Pode ser classificada em categorias diferentes, dependendo do seu comprimento de onda, e nem toda é percecionada como tal pelo olho humano.

A utilização de óculos de sol é ainda mais importante nas crianças do que nos adultos. As crianças passam mais tempo no exterior (70% da exposição ao sol durante a vida ocorre antes dos 18 anos de idade), e para além disto, a retina recebe mais radiação ultravioleta (RUV) do que nos adultos, em virtude da menor proteção proporcionada pela parte anterior do globo ocular (em particular o cristalino, ainda muito transparente). Com efeito, a transmissão da RUV é máxima após o nascimento (à volta de 20%), reduzindo-se lentamente para 2-3% aos 20 anos de idade.

A zona do espetro eletromagnético cujos comprimentos de onda vão dos 400 nm aos 780 nm, e em relação à qual o olho humano está provido de pigmentos sensíveis, é a luz visível. Comprimentos de onda mais curtos do que 400 nm são classificados como luz ultravioleta e aqueles mais longos do que 780 nm como luz infravermelha. A radiação ótica compreende assim a radiação ultravioleta (9%), a radiação visível (50%) e a radiação infravermelha (40%). Os óculos de sol oferecem uma dupla proteção: reduzem a intensidade da luz que atinge o olho e eliminam as radiações de maior energia, essencialmente a luz ultravioleta.

A criança, mesmo usando chapéu (que a protege da luz direta), fica ainda bastante exposta à radiação difusa e refletida a partir de superfícies ambientais, como a neve, a água e a areia. Esta constitui uma fonte bem mais importante de lesão ocular pela RUV do que a luz direta (ambiente) e os óculos de sol são a única proteção para essa radiação. Por outro lado, as lentes com filtros coloridos melhoram a visão (o contraste) em condições de grande luminosidade e com grande reverberação da luz.

Portanto, situações em que existam níveis elevados de RUV (por exemplo, ao meio dia com o céu limpo e o sol mais na perpendicular), em locais próximos do equador terrestre, ou locais com menor proteção atmosférica, como nas altas montanhas), locais de espectro refletido (neve, gelo, superfícies grandes de água ou areia) é indispensável. É obrigatório também em crianças com patologias que os tornem mais suscetíveis, tais como a afaquia, o albinismo, a aniridia e problemas retinianos (retinose pigmentar, maculopatia), assim como em crianças que estejam a fazer medicação suscetível de as tornar fotossensíveis.

O IPMA (Instituto Português do Mar e Atmosfera) publica diariamente uma previsão do índice ultravioleta (escala de 0 a 11), em que com um índice 1 a 2 (baixo) não é necessário proteção; de 3 a 5 (moderado) é aconselhada a utilização de óculos de sol e protetor solar; e, de 6 a 7 (elevado) é reforçada a indicação de óculos de sol com filtro UV, chapéu e T-shirt. A partir do índice 8 deve ser de todo evitada a exposição, em particular das crianças, ao sol.

O mais importante é que as lentes tenham proteção UV 99-100% (que é sinónimo de absorção UV máxima até 400 nm). A cor e a sua intensidade nada indicam sobre o grau de proteção UV. Com efeito, da mesma forma que há lentes incolores que dão proteção UV de 100%, também há lentes coloridas sem qualquer proteção UV. Na verdade, usar lentes escuras sem a adequada proteção UV é pior do que não usar óculos de todo, porque, ao provocarem dilatação da pupila, estas estão a contribuir para uma maior entrada de RUV.

A qualidade ótica e a resistência das lentes são importantes para o conforto e proteção da criança. No seu conjunto, lentes e armação devem estar de acordo com a norma EN ISO 12312-1:2015, o que se encontra atestado pelo fabricante com a sigla CE, que significa que obedeceu às normas.

Cuidado com os dias enevoados: se por um lado as nuvens baixas e espessas atenuam a RUV, por outro a nebulosidade em geral pode favorecer a difusão da radiação na atmosfera, através das moléculas de água e outras partículas finas, aumentando a radiação difusa;
A confusão entre temperatura e exposição UV: é frequente haver índices elevados de ultravioletas em dias com temperaturas amenas, levando as pessoas a exporem-se mais.

COMO EVITAR QUE A CRIANÇA REJEITE OS ÓCULOS DE SOL
É comum que principalmente os bebés, inicialmente, rejeitem os óculos de sol. Além de devermos dar o exemplo, usando nós próprios óculos de sol, os pais devem ser pacientes. É importante a utilização de armações de tamanho adequado que se adaptem ao rosto da criança (e pode ser adicionado um elástico que ajude a mantê-las em posição). 





Óculos de Sol do Dinis | Grech & Co
Os óculos de sol com lentes polarizadas da marca dinamarquesa Grech&Co são uma escolha sustentável, que combina qualidade e respeito pelo ambiente. A estrutura unisexo fabricada com plástico reciclado e lentes adequadas para proteger os olhos das crianças, e que possui o mesmo design modelo para adultos. Um pandan incrível de pais e filhos!

Características
Material: plástico reciclado
Lentes: UV400 POLARIZADO
Categoria 3
Dobradiças metálicas
Logo da marca nos braços
Caixa + bolsa protectora
Medidas: larg 12.5cm x cump 13cm
Para crianças a partir dos 3 anos de idade
Certificado CE
UNE-EN ISO12312-1-2013/A1:2015

Idades Recomendadas
Pequeno/Criança: 3 anos +
Grande/Adulto: 16 anos +

SOBRE A TUA FARMÁCIA
Estando no ramo da Saúde e Beleza há mais de 100 anos através dos seus espaços físicos fundados em 1907 por Faustino dos Santos Pereira, a Farmácia Central de Rio Tinto, é a proprietária do sítio web "A Tua Farmácia" e disponibiliza uma equipa altamente especializada, dinâmica e disponível a apoiar e informar em todas as áreas da sua responsabilidade no seu espaço físico e também em www.atuafarmacia.pt. 

Portes grátis em entregas ao domicílio no Grande Porto e entregas gratuitas em compras superiores a 25€ para Portugal Continental

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5 comentários:

  1. Jorge Catarino28 setembro

    Oh pena que já comprei para o meu filho ��

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  2. Manuela Gomes28 setembro

    Hey
    Sempre com excelente qualidade os seus posts ;)

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  3. Mariana Castro28 setembro

    O Dinis fica mega fofo com os óculos ��

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  4. Catarina Zagalo28 setembro

    Eu comprei esses protetores solares por tua indicação e apesar de não ter gostado muito na primeira aplicação porque o bebé fica com a pele um pouco branca, percebi que ele é mesmo muito bom porque enquanto que o meu filho mais novo não queimou a pele, o meu filho mais velho quis meter outro protetor solar também fator 50 e ficou queimado 2 horas depois e já depois das 4 da tarde!!!! Obrigada mesmo

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  5. Mariana Castro28 setembro

    Excelente explicação ��������

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