Ao longo da história, as pirâmides sempre foram rodeadas de mistério. Símbolos de ligação entre a Terra e o Céu, estas estruturas despertam fascínio não apenas pelo seu valor histórico, mas também pelo seu potencial energético. Hoje, quero convidar-te a explorar comigo como a forma piramidal e a chamada energia taquiónica podem interagir e transformar a tua perceção do mundo subtil.

O poder da forma piramidal

Uma pirâmide é muito mais do que pedra sobre pedra. A sua geometria especial cria um campo energético estável e concentrado, quase como se fosse uma antena natural. Muitos acreditam que esta forma tem a capacidade de atrair, organizar e amplificar energia, tornando-se assim uma poderosa aliada em práticas de meditação, cura e harmonização de ambientes.

Não é por acaso que tantas pessoas utilizam pirâmides em casa para energizar água, alimentos ou até mesmo para criar um espaço de maior equilíbrio. A verdade é que, de uma forma subtil, sentimos que esta estrutura nos conecta a algo maior, quase como se nos colocasse em sintonia com um ritmo universal.

Energia taquiónica: a essência primordial

Já ouviste falar de energia taquiónica? No campo da espiritualidade contemporânea, ela é descrita como uma energia primordial, infinita e não polarizada... algo que existe para além do tempo e do espaço. Em termos simples, é vista como uma força vital pura, capaz de restaurar o equilíbrio e trazer vitalidade ao corpo e clareza à mente.

Embora a ciência ainda a trate como hipótese, no mundo das terapias energéticas a energia taquiónica é encarada como um recurso poderoso para acelerar processos de cura e expandir a consciência.

Quando a pirâmide encontra a energia taquiónica

Agora imagina juntar estas duas forças: a geometria da pirâmide, que concentra e organiza a energia, com a natureza ilimitada da energia taquiónica. O resultado, segundo muitos praticantes, é um campo de alta vibração que apoia o equilíbrio físico, emocional e espiritual.

Podes usar esta combinação de várias formas:
- Meditação dentro ou sob uma pirâmide para aprofundar estados de consciência.
- Pirâmides de pequena dimensão no dia a dia, seja em casa ou no trabalho, como forma de harmonizar o ambiente.
- Energização de água ou alimentos, deixando-os no interior da pirâmide para aumentar a vitalidade.
- Joias ou objetos taquiónicos em forma de pirâmide, usados como auxiliares no bem-estar pessoal.

Um convite à experiência

Mais do que teoria, o poder da pirâmide e da energia taquiónica revela-se na experiência pessoal. Coloca uma pequena pirâmide no teu espaço, observa como te sentes, experimenta meditar junto dela. A energia é subtil, mas muitas vezes as mudanças mais profundas acontecem precisamente nesse nível invisível.

No fundo, é uma viagem de descoberta: aprender a sentir, a confiar na intuição e a abrir espaço para novas formas de equilíbrio. Talvez descubras que a pirâmide não é apenas uma forma geométrica, mas um portal silencioso para a tua própria harmonia interior.

Pirâmides e Energia Taquiónica: o encontro entre forma e essência

Há formas que carregam em si um mistério silencioso. A pirâmide é uma delas. Olhá-la é sentir que algo maior se ergue diante de nós, como se a sua geometria fosse capaz de ligar a Terra ao Céu, o visível ao invisível. Desde a antiguidade, estas estruturas despertam fascínio não apenas pela grandiosidade arquitetónica, mas pelo poder subtil que parecem guardar.

A sabedoria escondida na geometria

Uma pirâmide não é apenas uma construção; é uma linguagem feita de proporções e harmonia. A sua forma cria um campo energético que parece condensar e amplificar aquilo que chamamos de força vital. Talvez seja por isso que tantos acreditam que, no seu interior, o tempo se transforma e a energia se reorganiza.

Quando te aproximas de uma pirâmide, há quase sempre uma sensação de ordem silenciosa, como se o caos interior se fosse realinhando ao ritmo da sua geometria.

A energia taquiónica: antes da forma

E depois existe a energia taquiónica, essa ideia de uma força primordial que não tem limites, que existe para além do tempo e do espaço. Uma energia sem polaridade, pura, essencial. Se a pensares como uma melodia, seria a nota antes de todas as notas; se a sentires como luz, seria o brilho antes de qualquer cor.

No mundo espiritual, é vista como uma fonte capaz de restaurar o equilíbrio e despertar clareza. Não precisa de ser “criada”, porque sempre existiu... apenas espera ser reconhecida e vivida.

Quando o visível toca o invisível

Quando a forma da pirâmide se encontra com a essência da energia taquiónica, nasce uma ponte. A estrutura geométrica funciona como um recipiente, um condutor, tornando palpável algo que, por natureza, é ilimitado.

Este encontro é descrito como uma dança entre o que é sólido e o que é subtil, entre a matéria e a energia primordial. E talvez o mais belo desta união não esteja nas promessas de cura ou harmonia, mas no convite silencioso que nos faz: parar, sentir e abrir espaço para o mistério.

Um convite ao sentir

Não precisas de grandes rituais. Basta a tua presença. Coloca-te diante de uma pirâmide, pequena ou grande, e permite-te escutar o que acontece dentro de ti. Talvez não sintas nada de imediato, ou talvez notes uma calma nova, um fluxo mais leve na respiração, uma clareza que chega sem esforço.

O valor da pirâmide e da energia taquiónica não está apenas no que prometem, mas no que despertam: a capacidade de acreditar que existe uma ordem invisível a sustentar a vida, uma energia maior que nos envolve e guia.

No fundo, é isso que importa: abrir espaço para te reencontrares com essa essência. A pirâmide é apenas o portal. A verdadeira energia está em ti.



Desde os tempos do Antigo Egito, o ser humano procura no sagrado e no simbólico formas de compreender a vida, proteger-se das forças invisíveis e manter o equilíbrio interior. Os egípcios, com a sua visão profundamente espiritual e mística, deixaram-nos símbolos que ainda hoje ressoam no inconsciente coletivo e podem ser usados como arquétipos de proteção, renovação e alinhamento. Entre eles, três destacam-se: o Ankh, o Olho de Hórus e o Escaravelho.

Estes símbolos não são apenas imagens gravadas em templos ou amuletos antigos, são chaves energéticas. Quando olhas para eles, estás a conectar-te com milhares de anos de devoção, intenção e prática espiritual.

O Ankh – A Chave da Vida

O Ankh, também conhecido como “cruz ansata”, é provavelmente o símbolo egípcio mais reconhecido. Representa a vida eterna, a união do masculino e do feminino e o sopro divino que sustenta a existência.

Os faraós e os deuses são frequentemente representados segurando o Ankh junto aos lábios, como se recebessem o próprio sopro vital. Hoje, este símbolo pode servir-te como lembrete de que a vida não é apenas física, mas também espiritual, um ciclo contínuo de renascimento e transformação.

Como usar o Ankh no dia a dia:
- Coloca um Ankh no teu espaço de meditação para recordar-te da tua conexão com o divino.
- Usa-o como colar ou talismã para reforçar a energia vital e lembrar-te de respirar profundamente em momentos de ansiedade.
- No journaling, desenha o Ankh e escreve à volta dele intenções ligadas a novos começos ou a projetos que queiras nutrir.

O Olho de Hórus – Visão, Proteção e Cura

O Olho de Hórus, também chamado de Udjat, é um símbolo de proteção contra o mal, mas vai muito além disso. Conta a lenda que Hórus perdeu o olho numa batalha com Seth, e este foi restaurado por Thoth, deus da sabedoria. O Olho tornou-se, assim, um arquétipo de cura, visão clara e equilíbrio entre razão e intuição.

Ter o Olho de Hórus por perto é como ter um guardião silencioso. Ele não só protege, como também abre a tua visão para além do visível, ajuda-te a ver além das ilusões e a confiar na tua intuição.

Como usar o Olho de Hórus no dia a dia:

- Coloca-o em objetos pessoais (pulseiras, diários, marcadores de livros) como símbolo de proteção energética.
- Durante a meditação, visualiza o Olho de Hórus no centro da tua testa, fortalecendo o teu terceiro olho.
- Quando escreveres no teu diário, usa o Olho como tema para explorar: “O que ainda não consigo ver claramente na minha vida?”.

O Escaravelho – Transformação e Renascimento

O escaravelho era um dos amuletos mais populares no Antigo Egito. Representava o deus Khepri, associado ao nascer do sol e ao ciclo da vida. Tal como o escaravelho rola a bola de esterco, símbolo de fertilidade e criação, também nós carregamos as nossas experiências e transformamo-las em algo novo.

O escaravelho lembra-te que a vida é feita de renovações constantes, nada permanece igual e, em cada fim, existe sempre um novo início. É um arquétipo poderoso para quem deseja libertar-se de velhas energias e renascer com força interior.

Como usar o Escaravelho no dia a dia:
- Usa uma pequena figura ou imagem de escaravelho na tua secretária para te lembrar da importância da resiliência e da transformação.
- Medita imaginando um escaravelho dourado a empurrar um sol radiante, simbolizando a tua própria capacidade de renovação.
- No journaling, escreve sobre algo que já não te serve e, em seguida, desenha o escaravelho como símbolo do novo ciclo que desejas iniciar.

Símbolos como portais

Quando te conectas com estes símbolos, não estás apenas a recordar uma civilização antiga, estás a ativar arquétipos universais. O Ankh lembra-te da tua essência vital, o Olho de Hórus protege e expande a tua visão, e o Escaravelho inspira-te a renascer continuamente.

Experimenta integrá-los no teu dia, não como peças decorativas, mas como portais de consciência. Cada vez que olhares para eles, deixa que sejam âncoras que te tragam de volta ao teu centro, à tua energia vital e ao teu equilíbrio.

No fundo, os egípcios sabiam algo que muitas vezes esquecemos: o poder dos símbolos está menos na pedra ou no metal em que são gravados e mais na forma como tu os vives e incorporas na tua própria jornada.


Se há algo que o Antigo Egipto nos ensina é que a saúde nunca foi vista apenas como ausência de doença. Para os egípcios, cuidar do corpo era também cuidar do espírito e da energia vital. Dentro deste universo de práticas, encontramos a reflexologia, uma terapia manual que apesar de hoje ser considerada “moderna”, já era usada há milhares de anos.

Reflexologia no Antigo Egipto: a origem de um saber ancestral

Quando pensamos em reflexologia, muitas vezes associamos logo à medicina tradicional chinesa ou às práticas indianas. Mas sabias que os egípcios já utilizavam técnicas semelhantes?

Na tumba de Ankhmahor, um alto dignitário em Saqqara, datada de cerca de 2.300 a.C., foi encontrada uma pintura mural que representa duas pessoas a receberem pressão nos pés e nas mãos. Ao lado da cena, uma inscrição diz: “Não me faças mal”, ao que o terapeuta responde: “Agirei de forma a dar-te prazer”. Este é um dos testemunhos mais antigos daquilo que hoje chamamos reflexologia.

Para os egípcios, os pés eram mais do que meros suportes do corpo: eram portais energéticos que refletiam o estado interno do indivíduo. Assim, ao estimular pontos específicos, acreditava-se que se promovia equilíbrio e vitalidade em todo o organismo.

O mapa do corpo nos pés

A reflexologia parte da ideia de que cada parte dos pés corresponde a um órgão ou sistema do corpo. Os antigos terapeutas egípcios, intuitivamente, já percebiam estas ligações:
- Dedos dos pés: ligados à cabeça, ao cérebro e aos sentidos.
- Arco do pé: associado à coluna vertebral e ao sistema nervoso.
- Zona central da planta: relacionada com estômago, fígado, rins e intestinos.
- Calcanhar: conectado à pélvis, à bexiga e à zona lombar.

Ao pressionar estas áreas, não só se aliviavam dores e tensões, como também se harmonizava a energia vital... algo que os egípcios consideravam essencial para uma vida saudável e longa.

Terapias manuais: o poder do toque

Além da reflexologia, os egípcios valorizavam profundamente as terapias manuais. As massagens, frequentemente associadas ao uso de óleos e unções, eram aplicadas para:
- Aliviar dores musculares e articulares
- Estimular a circulação sanguínea
- Promover relaxamento e clareza mental
- Preparar o corpo para rituais espirituais

O toque tinha, para eles, uma função que ultrapassava o físico. Era também um ato de cura energética, de reconexão entre corpo e alma.

Como trazer este saber ancestral para o teu dia-a-dia

A beleza da reflexologia está no facto de não ser apenas uma terapia profissional... tu próprio podes integrá-la como ritual de autocuidado:
Massagem matinal: antes de começares o dia, pressiona suavemente a zona abaixo dos dedos dos pés. Esta área está ligada à cabeça e ajuda a despertar a mente.

- Alívio digestivo: após uma refeição mais pesada, massaja o centro da planta do pé em movimentos circulares. Esta zona corresponde ao estômago e pode trazer conforto.
- Relaxamento noturno: antes de dormir, foca-te no arco e no calcanhar, aplicando pressão suave e respirando fundo. Ajuda a libertar tensões acumuladas.
- Escalda-pés: combina água morna, sal grosso e óleos essenciais (lavanda para relaxar, hortelã para revitalizar) e aproveita para pressionar os pontos reflexos enquanto mergulhas os pés.
- Bola de ténis: coloca-a no chão e rola o pé sobre ela, aplicando diferentes pressões. Este exercício simples ativa múltiplos pontos reflexos.

 

Reflexologia hoje: entre ciência e tradição

Embora o Ocidente só tenha redescoberto a reflexologia no início do século XX, hoje sabemos que esta prática tem benefícios comprovados: promove relaxamento, reduz o stress, melhora a circulação e até apoia o sistema imunitário.

Mas para além dos efeitos físicos, há algo que permanece do espírito egípcio: a consciência de que os pés guardam a memória do corpo inteiro e que ao cuidar deles, cuidamos também de nós em profundidade.


Quando aplicas reflexologia ou recebes uma massagem nos pés, estás a participar numa tradição milenar que nasceu entre faraós, templos e papiros. O toque que outrora era visto como cura e ritual continua hoje a ser uma ponte para o equilíbrio.

Talvez seja por isso que, depois de uma sessão, não sentimos apenas os pés mais leves, mas todo o corpo em harmonia, como se de certa forma estivéssemos a resgatar um saber antigo que ainda vive em nós.



Quando pensamos no Antigo Egipto, é comum a nossa mente viajar logo para as pirâmides, para os faraós ou para os mistérios da vida após a morte. Mas há um outro lado desta civilização fascinante que muitas vezes passa despercebido: a sua profunda ligação à saúde e à cura. Para os egípcios, corpo, mente e espírito formavam uma unidade inseparável, e a medicina era praticada tanto no plano físico como no espiritual.
 

A sabedoria guardada nos papiros médicos

Grande parte do que sabemos sobre a medicina egípcia chegou até nós através dos papiros. O mais famoso é o Papiro de Ebers (cerca de 1550 a.C.), considerado uma das obras médicas mais antigas do mundo. Nele encontramos receitas para tratar doenças digestivas, problemas respiratórios, dores de cabeça, queimaduras e até questões emocionais.

Outro documento importante é o Papiro de Edwin Smith, que revela uma abordagem quase cirúrgica, com descrições detalhadas de fraturas, ferimentos e tratamentos práticos. Estes textos mostram que os egípcios já distinguiam entre doenças físicas e espirituais, tratando cada uma com métodos específicos.

As plantas como farmácia viva

A fitoterapia era central na prática médica egípcia. Plantas e resinas eram colhidas, preparadas e combinadas em fórmulas que atuavam tanto no corpo como no campo energético. Algumas das mais utilizadas eram:
- Aloe vera: aplicada em feridas e queimaduras, pela sua ação cicatrizante.
- Mirra e incenso: usados como anti-inflamatórios, desinfetantes e em rituais de purificação.
- Cominho e funcho: para problemas digestivos e cólicas.
- Alho: considerado um fortificante natural, usado para melhorar a circulação e a imunidade.
- Lótus azul: não apenas medicinal, mas também ritualístico, associado ao relaxamento profundo e estados de consciência elevados.

Óleos e unções: cura através do toque

Os egípcios davam enorme importância ao poder das unções. Óleos aromáticos eram aplicados em rituais religiosos, mas também em práticas médicas e de beleza. O ato de ungir o corpo não era apenas estético, mas visto como uma forma de equilibrar as energias e afastar doenças.

Óleos como o de oliva, rícino e sésamo eram usados como base, misturados com ervas ou resinas. A unção tinha ainda uma função preventiva: proteger a pele do sol, hidratar e criar uma barreira contra infeções.
 

Massagens: aliviar o corpo e harmonizar a energia

As massagens faziam parte das práticas terapêuticas egípcias, tanto para aliviar dores como para revitalizar o corpo. Eram frequentemente acompanhadas pelo uso de óleos aromáticos, o que tornava o tratamento duplamente eficaz: pelo toque físico e pelas propriedades medicinais e energéticas das substâncias aplicadas.

Havia também a noção de que o toque ajudava a desbloquear canais de energia, algo muito próximo do que hoje associamos às medicinas orientais.

O eco na fitoterapia e aromaterapia modernas

Muitas das práticas que nasceram ou se consolidaram no Antigo Egipto continuam a inspirar as terapias naturais atuais. Quando hoje usamos óleos essenciais em aromaterapia para aliviar o stress ou aplicamos aloe vera numa queimadura, estamos a ecoar gestos que já faziam parte da rotina dos egípcios há milhares de anos.

A grande diferença é que agora a ciência moderna confirma o que eles intuíram: as plantas e os óleos têm propriedades químicas reais que atuam no corpo humano. Mas, tal como os antigos, continuamos a perceber que há algo mais subtil envolvido... uma sensação de equilíbrio, de conexão e de cuidado que transcende o físico.
 

O legado que permanece

A medicina egípcia ensina-nos que a cura não é apenas uma questão de tratar sintomas, mas de olhar para o ser humano como um todo. Os papiros mostram fórmulas e receitas, mas revelam sobretudo uma filosofia: a de que cuidar da saúde é um ato de respeito pelo corpo, pela alma e pela ligação com o divino.

E talvez seja essa a lição mais atual: quando hoje escolhes um chá de ervas para acalmar o estômago, um óleo essencial para relaxar ou uma massagem para libertar tensões, estás a resgatar um conhecimento ancestral que nunca deixou de estar vivo.


O antigo Egipto foi muito mais do que pirâmides e faraós: foi uma civilização que olhou para a vida, a morte e o além com uma profundidade quase intemporal. Uma das ideias mais fascinantes que nos deixou foi a visão da alma... não como algo único e indivisível, mas como uma realidade composta por várias dimensões. Entre elas, destacam-se o Ka, o Ba e o Akh, três expressões da essência humana que continuam a ressoar até hoje na espiritualidade contemporânea.

O Ka: a energia vital

O Ka era entendido como a força vital que anima o corpo, aquilo que diferencia o ser vivo do cadáver. Era recebido no momento do nascimento e mantido vivo através da alimentação e das oferendas. Por isso, no Egipto, era comum deixar comida, bebida e objetos junto das sepulturas, para nutrir o Ka dos que já tinham partido.

Na linguagem de hoje, podemos pensar no Ka como a energia vital que circula dentro de nós... algo que diferentes tradições chamam de prana, chi ou energia vital universal. Cuidar do Ka significa cuidar do corpo e da energia que o sustenta: respirar com consciência, nutrir-se de forma equilibrada, respeitar os ciclos de descanso e movimento.

O Ba: a essência que viaja

Já o Ba era visto como a dimensão da alma capaz de se mover entre mundos. Representado muitas vezes como um pássaro com rosto humano, o Ba era a individualidade que sobrevivia à morte, capaz de sair do corpo e viajar, mas sempre ligada à sua identidade.

Na espiritualidade atual, o Ba aproxima-se da ideia de alma pessoal, a parte de nós que contém memórias, emoções, desejos e experiências. É a essência que se expressa através da criatividade, da imaginação, da intuição e que, mesmo depois da morte, mantém a ligação à nossa história única. Quando sonhas, meditas ou tens uma experiência fora do comum, é o teu Ba que se manifesta, mostrando-te que és mais do que matéria.

O Akh: a alma iluminada

O Akh era a dimensão mais elevada da alma: aquela que, após a morte, se transformava através dos ritos e das práticas espirituais, tornando-se eterna e brilhante. Akh significa literalmente “o luminoso”, é a alma transfigurada, purificada e em união com os deuses.

Podemos entendê-lo como a consciência expandida, o estado em que o ser humano se torna uno com o divino e com o cosmos. Hoje, falamos de iluminação, despertar espiritual ou realização interior... todas formas de descrever aquilo que os egípcios já intuíam como a última etapa da alma.

Uma visão integrada

Para os egípcios, estas três dimensões não eram separadas, mas complementares:

  • O Ka sustentava a vida no corpo.

  • O Ba permitia a expressão individual e a ligação entre mundos.

  • O Akh representava a meta final da alma... a sua eternidade luminosa.

Se trouxermos esta sabedoria para a atualidade, percebemos que ela nos oferece um mapa prático:

  • Cuida do teu Ka, mantendo a energia vital equilibrada.

  • Honra o teu Ba, dando espaço à tua criatividade, emoções e sonhos.

  • Busca o teu Akh, cultivando práticas que elevem a consciência, como a meditação, a contemplação da natureza ou a entrega ao mistério da vida.

O legado para o presente

O que os antigos egípcios nos mostram é que a alma não é estática, mas um caminho de transformação. Não és apenas corpo, nem apenas mente: és energia, essência e luz. A espiritualidade atual, com todas as suas linguagens, apenas reforça esta mesma intuição.

Quando respiras fundo, quando ouves o teu coração ou quando te permites tocar pelo silêncio, estás a honrar essas dimensões antigas que vivem dentro de ti. O Ka, o Ba e o Akh não são apenas conceitos de um povo distante... são lembranças de que a tua alma é vasta, complexa e profundamente sagrada.

Talvez a grande lição que o Egipto nos deixou seja esta: a alma não é algo que um dia alcançarás, é algo que já és... múltipla, luminosa e eterna.


Há algo de irresistível na combinação entre o chocolate intenso e o sabor delicadamente doce e com um toque de abóbora. Estes brownies de abóbora são húmidos, cremosos e cheios de sabor... perfeitos para os dias frios de outono, quando apetece algo reconfortante e cheio de aroma a canela. 🧡

Além de deliciosos, são ricos em proteína vegetal, feitos com iogurte e leite vegetal, proteína vegan e ingredientes naturais. Um doce que nutre o corpo e a alma... sem laticínios, sem ovos e com todo o sabor do chocolate.

Ingredientes
Para o brownie de chocolate:
- 240ml de bebida vegetal  
- 150g de iogurte vegetal
- 150g de farinha com fermento
- 80g de manteiga de frutos secos (amêndoa ou amendoim)
- 80g de chocolate preto
- 50g de proteína sabor chocolate (preferencialmente vegan)
- 20g de cacau em pó
- ½ colher de chá de bicarbonato de sódio

Para o creme de abóbora:
- 100g de puré de abóbora
- 55ml de bebida vegetal (amêndoa ou outra)
- 30g de açúcar de coco
- 40g de farinha sem fermento
- 40g de proteína vegan sabor baunilha
- 1 colher de chá de mixed spice
- 1 colher de chá de canela
- ¾ colher de chá de fermento em pó

Preparação
Pré-aquece o forno a 170°C e forra uma forma quadrada com papel vegetal.
Derrete o chocolate com a manteiga de frutos secos em lume brando ou em banho-maria.
Adiciona o açúcar e o leite vegetal, mexendo até obteres uma mistura cremosa.
Junta o iogurte vegetal e em seguida, os ingredientes secos do brownie (farinha, proteína, cacau e bicarbonato). Envolve até formar uma massa homogénea. Verte a massa de chocolate na forma.
À parte, mistura todos os ingredientes do creme de abóbora até obteres uma textura suave.
Deita o creme de abóbora sobre a massa de chocolate em linhas ou colheres alternadas e cria o efeito marmoreado com a ponta de uma faca. Leva ao forno por cerca de 30 minutos, ou até o centro estar cozido mas ainda húmido. Deixa arrefecer completamente antes de cortar em quadrados.

Dica extra:
Estes brownies ficam ainda melhores no dia seguinte... o sabor do chocolate intensifica-se e a textura torna-se ainda mais fudgey. Guarda-os no frigorífico e aquece ligeiramente antes de servir para aquele toque reconfortante.

Perfeito para o outono e para o halloween
Com a doçura natural da abóbora, o toque quente das especiarias e a profundidade do chocolate, estes brownies são o equilíbrio perfeito entre indulgência e nutrição. Um lanche pós-treino, uma sobremesa saudável ou simplesmente um mimo para acompanhar o teu halloween ou o chá nas tardes frias de outono.


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Num tempo em que a ansiedade, a solidão e a depressão afetam cada vez mais crianças e jovens, Augusto Cury volta a surpreender com uma proposta que une psicologia, educação e humanismo. O seu novo livro, Inteligência Socioemocional, é mais do que uma leitura inspiradora... é um verdadeiro guia prático para quem deseja transformar o modo como educamos e cuidamos da mente das novas gerações.
 

Um novo olhar sobre a educação emocional

Augusto Cury, reconhecido psicoterapeuta e autor de bestsellers como Pais Brilhantes, Professores Fascinantes e As Poderosas Ferramentas da Gestão Emocional, apresenta neste novo livro um método pedagógico inovador. O objetivo? Dotar educadores, pais e jovens de ferramentas práticas para enfrentar os desafios emocionais de um mundo em constante aceleração.

Num contexto em que o excesso de estímulos, a pressão social e o isolamento digital se tornaram realidades quotidianas, Cury propõe uma mudança profunda: ensinar a pensar, a sentir e a viver com consciência emocional.

Segundo o autor, “educar é formar mentes brilhantes, e não apenas transmitir informação”. Essa visão dá origem a um modelo de ensino que valoriza tanto o conhecimento académico como o equilíbrio emocional, uma pedagogia que vê o ser humano de forma integral.

As bases da inteligência socioemocional segundo Augusto Cury

No livro, Augusto Cury apresenta cinco pilares fundamentais da inteligência socioemocional:
Ser autor da própria história... assumir a responsabilidade pela própria vida, reconhecendo que cada escolha, pensamento e atitude molda o caminho que seguimos.

Gerir os pensamentos: aprender a identificar e transformar padrões mentais negativos, evitando que o medo, a ansiedade ou a culpa se tornem dominantes.

Proteger as emoções: desenvolver autocompaixão e resiliência, fortalecendo a mente contra críticas destrutivas e pressões externas.

Compreender os papéis da memória:
perceber como as experiências passadas influenciam as emoções presentes, permitindo reescrever narrativas internas com mais consciência.

Formar mentes brilhantes: estimular a criatividade, o pensamento crítico e a empatia como competências essenciais para o século XXI.

Estes princípios, quando aplicados em contexto escolar, têm o potencial de transformar salas de aula em espaços de autoconhecimento e de crescimento emocional, onde o erro é visto como parte do processo e o diálogo é valorizado acima da competição.

Um método pedagógico para um novo tempo

O método proposto por Augusto Cury não se limita ao campo da psicologia; é uma nova visão de pedagogia emocional.
Ele convida os professores a tornarem-se “educadores da emoção”, capazes de orientar os alunos não apenas no desenvolvimento intelectual, mas também na gestão das suas emoções e relacionamentos.

Ao mesmo tempo, o livro é um apoio essencial para pais, que muitas vezes se sentem perdidos diante dos desafios emocionais dos filhos. Cury oferece técnicas simples, como diálogos conscientes, práticas de reflexão e exercícios mentais de desaceleração, que ajudam a criar um ambiente familiar mais empático e equilibrado.

Um convite à mudança interior

O que torna Inteligência Socioemocional tão relevante é o seu tom prático e profundamente humano. Cury fala de forma acessível, mas sem simplificar o essencial: a educação emocional começa dentro de cada um de nós.

Antes de ensinar uma criança a lidar com a frustração ou a ansiedade, o adulto precisa aprender a reconhecer e a gerir as suas próprias emoções. O livro é, por isso, um espelho e um manual de transformação pessoal, que desafia pais e educadores a serem exemplo de calma, empatia e presença.

Um autor que inspira gerações

Com mais de 40 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e obras traduzidas em dezenas de idiomas, Augusto Cury consolidou-se como uma das vozes mais influentes da psicologia contemporânea. A sua missão é clara: promover a saúde mental desde a infância e humanizar a educação.

Em Inteligência Socioemocional, ele dá mais um passo nessa jornada, propondo um novo modelo de ensino centrado no equilíbrio emocional, na empatia e na criatividade, competências que, segundo o autor, serão as mais valiosas nas próximas décadas.


Mais do que um livro sobre psicologia, Inteligência Socioemocional é um manifesto por uma nova forma de educar e de viver.
Um convite para desacelerar, compreender o funcionamento da mente e formar uma geração mais consciente, resiliente e feliz.

Se és educador, pai, mãe ou simplesmente alguém que deseja compreender melhor as emoções humanas, este livro é uma leitura indispensável e talvez o ponto de partida para uma verdadeira revolução interior.

SOBRE O AUTOR

Augusto Cury
O renomado doutor Augusto Cury é um dos grandes nomes da psiquiatria e da psicoterapia contemporânea. Escritor de enorme sucesso e cientista dedicado, ele revolucionou a compreensão do funcionamento da mente ao criar o conceito de inteligência multifocal: uma abordagem inovadora que desvenda os mecanismos da construção do pensamento e da dinâmica emocional.

Pesquisador incansável na área da qualidade de vida e do desenvolvimento da inteligência, Cury mergulha profundamente na essência das emoções humanas, analisando como elas se formam e influenciam nosso dia a dia. Seus livros, verdadeiros best-sellers, conquistaram leitores nos quatro cantos do mundo, mantendo-se entre os mais vendidos em todos os países onde são publicados. No Brasil, ele se destaca como o autor mais lido dos últimos anos, acumulando a impressionante marca de mais de 30 milhões de exemplares vendidos globalmente.

À frente do Instituto Academia de Inteligência, Cury dedica-se à formação de profissionais de diversas áreas (de executivos a educadores, de médicos a psicólogos e advogados) bem como de qualquer pessoa interessada em expandir seus horizontes, fortalecer sua inteligência emocional e aprimorar sua qualidade de vida.

Além disso, sua influência ultrapassa fronteiras: ele é patrono da Universidade da Criança em Portugal, detentor do título de Doutor Honoris Causa pela universidade Unifil e membro de honra da Academia de Génios do Instituto da Inteligência, no Porto.

Para entrar em contato, basta enviar um e-mail para instituto.academia@uol.com.br.

Inteligência Socioemocional
de Augusto Cury
ISBN: 9789896878078
Edição/reimpressão: 11-2025
Editor: Pergaminho
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 235 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 176
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Psicologia

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Há histórias que atravessam séculos e continuam a sussurrar verdades intemporais. O mito de Ísis e Osíris, nascido no coração do antigo Egipto, é um desses relatos que se mantém vivo não apenas como lenda, mas como símbolo profundo do caminho humano de perda, renascimento e transformação interior.

Segundo a tradição, Osíris era um rei justo e benevolente, associado à fertilidade, à ordem e à vida que floresce. O seu irmão, Seth, movido pela inveja e pelo desejo de poder, conspirou contra ele. Num gesto de violência e traição, matou-o e espalhou os fragmentos do seu corpo pelo Egipto. Ísis, a deusa da magia, do amor e da maternidade, não se resignou ao vazio da perda. Com paciência, coragem e devoção, percorreu a terra em busca dos pedaços do seu amado, reunindo-os com cuidado e restaurando-o através dos seus rituais e encantamentos.

Este ciclo de morte, fragmentação, recolha e ressurreição não é apenas um episódio mítico. É uma metáfora para as fases da nossa própria vida interior. Quantas vezes já sentiste que uma parte de ti foi destruída ou desfeita em pedaços por uma perda, uma mudança inesperada ou uma dor profunda? Nessas alturas, tal como Ísis, és chamado a reunir os fragmentos da tua própria alma, a olhar para cada pedaço partido com compaixão e a reintegrá-lo numa versão mais forte, mais inteira e mais consciente de ti.

O mito lembra-nos que a vida não é linear. Existe um ciclo constante de morte e renascimento: relações que terminam, fases que se esgotam, versões de nós que já não nos servem. Cada “morte” interior é, na verdade, a preparação para um novo florescer. Assim como Osíris renasceu não para voltar ao trono, mas para se tornar o deus do além e guia das almas, também nós não regressamos iguais depois de atravessar uma crise... emergimos transformados, com outro propósito e outra visão.

Ísis, com a sua dedicação, ensina-nos a importância da cura. Recolher os pedaços exige paciência, entrega e uma profunda conexão com a nossa própria essência. O trabalho de reconstrução não é imediato, mas é precisamente nesse processo que a verdadeira magia acontece.

Talvez este mito te convide a olhar para a tua própria vida de outra forma. Em vez de temer as perdas e os finais, podes começar a vê-los como portais de iniciação. A morte simbólica é o momento em que soltas o que já não te serve, permitindo que uma nova forma de ser surja. A ressurreição é o renascer em autenticidade, mais próximo da tua essência e daquilo que realmente vieste viver.

Ao longo da história, os Mistérios de Ísis e Osíris foram celebrados em rituais de iniciação espiritual, onde os participantes atravessavam simbolicamente a experiência da morte e do renascimento. Hoje, podes resgatar esse ensinamento de maneira mais íntima e pessoal: através da meditação, da escrita, da arte, ou simplesmente dando-te espaço para escutar o que dentro de ti pede transformação.

O mito recorda-te que nada do que é perdido desaparece para sempre. Há sempre uma nova vida que nasce das cinzas, um sentido mais profundo que emerge da dor, uma força que desperta quando tudo parece ruir. Ísis e Osíris vivem em ti como arquétipos: a parte de ti que sofre a fragmentação e a parte que, com amor e coragem, reconstrói e renasce.

Talvez, no fundo, o maior mistério não esteja no mito em si, mas na tua capacidade de o viver dentro da tua própria jornada: morrer para o velho, renascer para o novo... e perceber que em cada ciclo, estás a aproximar-te cada vez mais da tua verdadeira essência.

Como viver os Mistérios de Ísis e Osíris no teu quotidiano

Não precisas de um templo no Nilo para mergulhar nos mistérios de Ísis e Osíris. Podes trazer esta sabedoria antiga para a tua vida com gestos simples, que funcionam como rituais de reconexão e transformação interior. Aqui ficam algumas práticas:

1. Meditação da reconstrução
Encontra um espaço tranquilo, fecha os olhos e imagina que recolhes os “fragmentos” de ti que ficaram dispersos em situações de dor, frustração ou perda. Visualiza-te a juntar esses pedaços com carinho, como Ísis fazia com Osíris. No final, vê-te renascido, mais inteiro e mais forte.

2. Escrita simbólica
Numa folha, escreve o que sentes que precisa “morrer” na tua vida: padrões, crenças, relações ou hábitos que já não te servem. Depois, rasga ou queima esse papel em segurança, agradecendo o que foi e abrindo espaço para o que virá. De seguida, escreve o que desejas ver “renascer” em ti.

3. Água como elemento de purificação
No antigo Egipto, o Nilo era símbolo de fertilidade e renovação. Podes recriar isso ao tomar um banho consciente: enquanto a água te envolve, imagina que ela leva embora os pesos antigos. Sai da água como se estivesses a renascer para uma nova etapa.

4. Amuleto da transformação
Escolhe um objeto pequeno (uma pedra, uma joia, um cristal) e consagra-o como símbolo da tua transformação. Sempre que o segurares, lembra-te de que és capaz de atravessar as tuas próprias “noites escuras” e renascer mais forte.

5. Invocação de Ísis
Antes de dormir ou num momento de recolhimento, podes repetir em voz baixa ou mentalmente:
"Que a luz de Ísis me guie na reconstrução, que o poder da vida me renasça em verdade."
Não importa a forma exata das palavras, o essencial é a intenção.

O mito de Ísis e Osíris ensina-nos que a verdadeira magia acontece quando não fugimos da dor, mas escolhemos transformá-la em força. Cada prática que integrares no teu dia a dia pode ser uma forma de honrar este ciclo eterno de morte e renascimento, ajudando-te a caminhar mais consciente e alinhado com quem és de verdade.



Vivemos tempos em que o medo se tornou um companheiro silencioso. Medo de falhar, de não ser suficiente, de não conseguir acompanhar o ritmo das exigências diárias. Medo de mostrar vulnerabilidade num mundo que tanto valoriza a perfeição. E é precisamente nesse lugar, onde o medo e a coragem se encontram, que Donna Ashworth nos acolhe no seu novo livro, Coragem para Sentir.

Nesta poderosa coleção de poesia e sabedoria, a autora, conhecida pela sua escrita profundamente humana e inspiradora, convida-te a parar, respirar e reencontrar-te com a tua própria força interior. Cada poema é um lembrete de que a coragem não é ausência de medo, mas sim a capacidade de continuar mesmo quando o medo te sussurra ao ouvido que é mais seguro desistir.

Donna Ashworth escreve com a voz de quem conhece as dores e os silêncios da alma. As suas palavras tocam de forma direta e honesta, lembrando-te de que não estás sozinho nos dias em que tudo parece demasiado. O livro é, acima de tudo, um abraço literário... um refúgio onde podes repousar as tuas inquietações e reencontrar a fé na vida.

Em Coragem para Sentir, a autora desafia-te a olhar para dentro, a reconhecer as tuas fragilidades e a transformá-las em fonte de poder. Mostra-te que, por trás da ansiedade e da insegurança, existe uma força bruta e amorosa que te conduz de volta à autenticidade. Donna fala sobre os dias em que perdemos o rumo, mas também sobre aqueles pequenos gestos de coragem... levantar da cama, dizer “não”, pedir ajuda, mostrar gratidão... que muitas vezes, passam despercebidos, mas são profundamente transformadores.

O medo, lembra-nos a autora, é uma emoção inevitável. Todos o sentimos. Mas se não o enfrentarmos, acabamos por viver em modo de sobrevivência, esquecendo o que significa realmente viver. E é nesse ponto que o livro se torna um verdadeiro guia emocional: através das suas palavras, Donna ensina-te a silenciar as vozes da dúvida, a confiar mais no fluxo da vida e a abrir espaço para que as coisas boas te encontrem.

Com a delicadeza que a caracteriza, Donna Ashworth devolve-nos a esperança num tempo em que ela parece escassa. As suas palavras têm o poder de iluminar a escuridão dos dias difíceis, de despertar o amor-próprio e de lembrar-te que o mundo precisa exatamente de ti... com as tuas imperfeições, com as tuas emoções, com o teu coração aberto.

Coragem para Sentir é mais do que um livro de poesia. É um convite à reconciliação contigo mesmo. Um lembrete de que mesmo quando a vida parece desabar, há sempre um fio invisível que te liga à tua essência. E se tiveres a coragem de sentir (verdadeiramente sentir), encontrarás nesse lugar interior a força que precisas para continuar.

Donna Ashworth prova, mais uma vez, que a vulnerabilidade é o maior ato de coragem. E que viver com o coração aberto, apesar de tudo, é o caminho mais bonito que podemos escolher.

Coragem para Sentir
de Donna Ashworth
ISBN: 9789896879815
Edição/reimpressão: 11-2025
Editor: Pergaminho
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 235 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Desenvolvimento Pessoal e Espiritual > Autoajuda

SOBRE A AUTORA
Donna Ashworth
É uma poeta e autora escocesa, nascida perto de Stirling, conhecida pelos seus textos inspiradores sobre coragem, amor-próprio e autenticidade. Antes de se dedicar à escrita, trabalhou em diversas áreas, incluindo jornalismo e entretenimento, mas foi durante o confinamento de 2020 que começou a partilhar os seus poemas nas redes sociais... rapidamente se tornando uma das vozes poéticas mais lidas do Reino Unido.

A sua escrita simples, honesta e profundamente emocional fala diretamente à alma, abordando temas como a vulnerabilidade, a ansiedade e a força interior. Autora de bestsellers como To the Women, Wild Hope e Coragem para Sentir, Donna usa a poesia como ferramenta de cura e conexão humana.

Atualmente, vive nas colinas da Escócia com o marido e os dois filhos, e continua a inspirar milhões de leitores em todo o mundo a viverem com mais presença, empatia e coragem.


Novembro chega com um convite suave para abrandar, respirar fundo e mergulhar mais fundo em ti. É um mês de transformação e recolhimento e um período em que a energia cósmica convida à introspeção, à libertação do que já cumpriu o seu propósito e à preparação para o novo ciclo que se aproxima.

O Calendário de Desenvolvimento Pessoal e Espiritual de novembro de 2025 foi criado para te guiar nessa jornada, com práticas simples e significativas que te ajudam a alinhar corpo, mente e alma. Cada dia é um pequeno ritual, uma oportunidade de conexão e renovação.
 
🪐 1 - Início de Saturno Retrógrado
Saturno convida-te a rever compromissos, limites e responsabilidades. Este movimento retrógrado pede introspeção e maturidade espiritual... tempo de olhar para dentro e aprender com as tuas próprias estruturas.

🕯️ 2 - Rezar pelos Antepassados
Honra quem veio antes de ti. Acende uma vela, faz uma oração, ou simplesmente dedica um momento de gratidão às tuas raízes e à linhagem que te trouxe até aqui.

🌿 3 - Limpeza Energética
Purifica a tua energia e o espaço à tua volta. Usa incensos, defumações, sons ou um banho com sal e ervas para libertar o que está estagnado.
 
🏡 4 - Energizar a Casa
Depois da limpeza, renova as vibrações. Deixa o sol entrar, acende uma vela, coloca flores frescas e espalha cristais em pontos estratégicos da casa.

🌕 5 - Superlua do Castor
A Superlua traz intensidade e luz a tudo o que precisa de ser visto. Ideal para manifestar, libertar e curar emoções antigas. Observa a lua e deixa que a sua energia te inspire.

🍂 6 - Passear na Natureza
Conecta-te com o essencial. Caminha, observa o vento, as folhas, o ritmo natural do outono. A natureza tem sempre algo a ensinar.

🌹 7 - Ler e Beber Chá de Rosas
Um dia para nutrir corpo e alma. O chá de rosas acalma o coração e desperta o amor-próprio, perfeito para acompanhar uma boa leitura.


✍️ 8 - Escrever Afirmações
Escreve afirmações que representem a tua melhor versão. Lê-as em voz alta, sente-as e deixa que a tua energia se alinhe com as tuas palavras.

☿️ 9 - Início de Mercúrio Retrógrado
Um período que pede calma e revisão. Reavalia planos, comunicações e decisões. Em vez de avançar à força, reflete e ajusta.

💆‍♀️ 10 - Momento de Autocuidado
Dedica o dia a ti. Cuida do teu corpo, faz algo que te traga prazer e descanso.

🌗 11 - Lua Minguante Retrógrada
Momento ideal para libertar o que já não serve. Escreve o que desejas deixar para trás e queima simbolicamente o papel, com gratidão.

🌿 12 - Tomar Banho de Ervas
Banhos energéticos são rituais de cura. Usa alecrim, lavanda, arruda ou manjericão, conforme o teu estado emocional.

🎨 13 - Estimular a Criatividade
Deixa a imaginação fluir. Desenha, pinta, escreve, cozinha... o importante é criar sem julgamento.

🍇 14 - Comer Frutos Silvestres
Nutre o corpo com vitalidade. Os frutos silvestres são antioxidantes e simbolizam a abundância natural.

📵 15 - Detox Tecnológico
Desliga o telemóvel, o computador, e mergulha no presente. A paz digital é uma bênção.

🧺 16 - Organizar o Espaço
Arrumar é um ato de amor próprio. Um espaço limpo e organizado reflete clareza mental.

🎁 17 - Destralhar e Doar
Liberta o que já não usas. O desapego físico ajuda-te a desapegar emocionalmente também.

🎶 18 - Ouvir Música e Dançar
Solta o corpo e as emoções. Dançar é uma das formas mais libertadoras de cura.

🍁 19 - Fazer DIY de Outono
Cria algo com as tuas mãos, como por exemplo, velas, decorações naturais, coroas de folhas secas. A criatividade é uma ponte entre o visível e o invisível.

🌑 20 - Lua Nova em Escorpião
Um portal de renascimento. Ideal para definir intenções ligadas à transformação interior e à cura emocional.

🌿🔮 21 - Oráculo das Ervas
Tira uma carta do oráculo, ou simplesmente observa quais ervas te chamam hoje... a natureza fala contigo, se souberes escutar.

🔥 22 - Sol Entra em Sagitário
A energia muda e torna-se mais leve, aventureira e expansiva. Tempo de sonhar e de acreditar novamente.

🍰 23 - Cozinhar Doces Mais Saudáveis
Adoça o teu dia de forma consciente. Cozinhar é um ritual de amor e o alimento preparado com intenção nutre a alma.

Algumas receitas que podes experimentar:
Cheesecake de Chocolate Branco e Limão
Bolo de Baunilha e Creme Brûlée
Bolo Snack Bannoffe
Bolachas de Laranja
Bolo de Cenoura

🧘‍♀️ 24 - Trabalhar a Intuição
Ouve o teu coração. Escreve, medita ou passa tempo em silêncio... as respostas já estão dentro de ti.

🌸 25 - Acender Incenso de Sândalo
O aroma do sândalo eleva a vibração e ajuda a criar um ambiente de tranquilidade e conexão espiritual.

🕯️ 26 - Meditar com Vela Amarela
A cor amarela desperta clareza mental, alegria e confiança. Usa-a na tua meditação de hoje.

🙏 27 - Agradecer por 11 Bênçãos
Escreve onze coisas pelas quais te sentes verdadeiramente grata. A energia da gratidão transforma tudo.

🌔 28 - Lua Crescente em Peixes
A intuição e a imaginação estão em alta. Ideal para visualizar sonhos e dar pequenos passos rumo ao que desejas manifestar.

☿️✨ 29 - Termina Mercúrio Retrógrado
A comunicação volta a fluir. Retoma conversas, projetos e decisões com nova clareza.


🌙 Que este mês de novembro te traga consciência, gratidão e serenidade.
Permite-te viver cada dia com intenção e leveza... um pequeno gesto pode transformar toda a tua energia. Guarda este calendário e usa-o como guia para te reencontrares contigo ao longo do mês.

✨Com alma,
Delta Ferreira

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