Fecha os olhos por um instante e imagina-te nas margens do Nilo, há mais de três mil anos. O rio serpenteia preguiçoso sob o calor dourado do sol. Ao longe, os templos elevam-se como sentinelas de pedra, cheios de inscrições que contam histórias de deuses, de reis… e de curas. Porque no Antigo Egipto, curar era muito mais do que aliviar sintomas. Era tocar o sagrado, restaurar a harmonia entre o corpo, a mente e o espírito.

A medicina egípcia não se separava da espiritualidade. Aliás, um não existia sem o outro. O conhecimento médico era transmitido por escribas-sacerdotes que estudavam tanto os segredos das plantas como os mistérios dos deuses. Acreditava-se que todas as doenças tinham uma origem física e espiritual, e que para haver verdadeira cura, ambos os planos deviam ser cuidados.

Curar era um ato de equilíbrio com o Cosmos

Os egípcios viviam segundo os princípios de Ma’at, a deusa do equilíbrio, da verdade e da justiça. Tudo, desde a construção das pirâmides até à forma como se cuidava de uma ferida, obedecia à necessidade de manter essa ordem sagrada. Doença, para eles, era sinal de que algo se tinha desalinhado, uma perturbação na harmonia entre o corpo e o espírito, ou entre o ser humano e os deuses.

Por isso, o médico egípcio, chamado "sunu", não era apenas um técnico. Era antes de tudo, um guardião do equilíbrio cósmico. Muitos eram também sacerdotes dos templos de Ísis, Thoth ou Sekhmet, e tratavam os pacientes com uma mistura de receitas práticas e rituais sagrados.

O conhecimento escrito: Papiros que atravessaram milénios

A herança médica do Antigo Egipto chegou até nós através de papiros antigos. Um dos mais conhecidos é o Papiro Ebers, datado de cerca de 1500 a.C., mas baseado em textos ainda mais antigos. É um verdadeiro tratado médico, com mais de 700 fórmulas, diagnósticos, feitiços e receitas.

Nele encontras tratamentos para dores de estômago, infecções, problemas ginecológicos, doenças de pele e até questões emocionais. O interessante? Muitos dos ingredientes utilizados ainda hoje são usados na fitoterapia e na medicina natural: aloé vera, mirra, óleo de rícino, alho, mel, cebola, cominhos, anis, funcho, entre outros.

Mas não se ficava apenas por receitas. Havia também orações e encantamentos para invocar os deuses da cura, como Thoth, o deus da sabedoria e da medicina, e Sekhmet, a poderosa deusa com cabeça de leoa, associada à destruição das doenças.

O corpo como templo: banhos, massagens e rituais

O corpo era visto como uma extensão do templo. Cuidá-lo era honrar os deuses. Por isso, as práticas médicas incluíam banhos de purificação com natrão, óleos perfumados com propriedades terapêuticas, massagens, e uso de amuletos de protecção energética. A medicina egípcia já reconhecia que o toque, o aroma e o som tinham poder curativo, muito antes de a ciência moderna o comprovar.

Usavam mantras e sons vibracionais em determinados rituais, pois acreditavam que certas frequências ativavam centros energéticos do corpo. Os templos de cura funcionavam quase como os spas holísticos de hoje: lugares de retiro, onde se combinava tratamento físico, emocional e espiritual.

Especialização e conhecimento cirúrgico

Ao contrário do que se possa pensar, os médicos egípcios tinham um conhecimento surpreendentemente avançado. Alguns papiros falam de intervenções cirúrgicas simples, como suturas e redução de fracturas. E havia especialização médica: existiam médicos só para os olhos, para os dentes, para as mulheres, para os intestinos, e até para os “males do coração” (que também podiam ser espirituais).

A medicina egípcia também se dedicava à observação detalhada dos sintomas. Faziam diagnósticos baseados na cor da pele, no cheiro do corpo, na consistência dos excrementos ou no pulso, e isto muito antes de técnicas modernas surgirem.

Medicina feminina e rituais de fertilidade

A saúde feminina tinha um papel muito especial. Ísis, a deusa-mãe, era invocada em rituais de fertilidade, parto e protecção das crianças. As mulheres egípcias tinham acesso a métodos contraceptivos (sim, já naquela época), a ungentos para aliviar dores menstruais e a banhos terapêuticos para ajudar na concepção.

Durante o parto, eram usadas pedras de protecção, óleos, massagens e encantamentos. As parteiras tinham um lugar de destaque na sociedade, muitas vezes também como conselheiras espirituais.

O legado: o que nos deixou a medicina do Antigo Egipto?

Muito do que hoje chamamos de medicina holística tem raízes no Antigo Egipto. A ideia de que o corpo, a mente e o espírito estão interligados. O uso de plantas medicinais. A importância dos rituais, do silêncio, do repouso e da intenção. O saber que a cura não é só remédio, é cuidado, presença, escuta e reverência pela vida.

No mundo acelerado em que vivemos, talvez esteja na hora de resgatar esta visão mais profunda e sagrada do que é cuidar. Não precisas de vestir linho branco nem de viver à beira do Nilo para isso. Basta que escolhas ver o teu corpo como um templo e cada acto de autocuidado como uma oferenda à tua própria divindade interior.

Porque, no fundo, os egípcios sabiam o que hoje nos esquecemos: curar não é só viver mais, é viver em harmonia com tudo o que és.



Imagina por um momento que cada família é como um barco. Um barco com a sua forma própria, com o seu ritmo, as suas regras silenciosas, o seu percurso e... os seus naufrágios. Uns navegam em mar calmo, outros enfrentam tempestades. E, sem que nos demos conta, passamos a vida a remar nesse barco, mesmo quando ele já não nos leva para onde queremos ir. Este é o conceito das Embarcações Familiares.

Mais do que uma metáfora poética, as embarcações familiares ajudam-nos a compreender os padrões invisíveis que regem a nossa vida: o modo como nos relacionamos, o que sentimos que temos de carregar, os medos que repetimos, as escolhas que fazemos (ou evitamos). Tudo isso pode estar ligado à "tripulação" original com quem aprendemos a viver... a nossa família de origem.

O que são, afinal, as Embarcações Familiares?

São estruturas simbólicas que representam o modo como cada família funciona enquanto sistema. Cada membro ocupa um lugar (ou tenta ocupar), cada um tem um papel, há quem comande, quem obedeça, quem desapareça, quem salve, quem salte borda fora… e todos esses movimentos influenciam profundamente a tua forma de estar no mundo.

A embarcação familiar tem regras próprias, nem sempre ditas em voz alta. São as frases que crescemos a ouvir:
Não se fala sobre isso.”
Tu és o forte da família.”
Amor é sacrifício.”
Na nossa família, ninguém é bem-sucedido.”
Tu tens de cuidar de todos.”

São essas crenças, conscientes ou não, que mantêm o barco a flutuar, mas muitas vezes às custas da liberdade de quem está lá dentro.

Como nos influenciam?

Mesmo quando saímos de casa ou criamos a nossa própria família, levamos connosco o “mapa de navegação” daquele barco. Isso traduz-se em:
- Lealdades invisíveis – carregamos dores e padrões de gerações anteriores, por amor ou por culpa.
- Papéis repetidos – tornamo-nos cuidadores, salvadores, rebeldes, ausentes... porque esse foi o lugar que nos deram.
- Medos herdados – medo da mudança, do fracasso, do sucesso, do abandono.
- Auto-sabotagem – quando, por fidelidade ao sistema, não nos permitimos ir mais longe do que os nossos pais foram.

E tudo isto, mesmo quando já nem convivemos com a família, continua a operar como um piloto automático. A nossa embarcação continua a ditar a direção, mesmo que já não queiramos seguir aquele rumo.

E se quiseres mudar de barco?

A boa notícia é que podes mudar de embarcação. Não se trata de rejeitar a tua família ou cortar laços, mas sim de reconhecer o que não te pertence. De devolver o que é dos outros. De honrares o percurso da tua família sem te confundir com ele.

Mudar de embarcação é um processo de consciência. Implica perguntar:
- Que papéis estou a desempenhar que não são meus?
- Que padrões familiares estou a repetir sem querer?
- Que histórias antigas ainda guiam as minhas decisões?
- Quem sou eu fora da embarcação da minha família?

Como se faz esse processo?
Podes iniciar esta mudança de várias formas:
- Terapia sistémica ou Constelações Familiares – que revelam as dinâmicas do teu sistema familiar.
- Escrita terapêutica – escrever cartas simbólicas, explorar memórias e padrões.
- Meditação e visualização guiada – imaginar-te a sair do barco antigo e a criar o teu próprio.
- Rituais simbólicos – como devolver mentalmente os fardos que carregas há demasiado tempo.

A transição pode ser dolorosa, porque sair da embarcação é, muitas vezes, como deixar de pertencer. Mas é também o primeiro passo para pertenceres a ti.

Criar a tua própria embarcação

Depois de te libertares dos padrões que te prendem, nasce a oportunidade de construíres a tua própria embarcação... uma onde navegas com consciência, com escolhas próprias, com leveza. Podes trazer contigo os valores que realmente ressoam, o amor sem culpa, a força sem rigidez, a liberdade sem solidão.

A tua embarcação pode ser um espaço seguro para ti e para os que vêm depois de ti. Um lugar onde as emoções podem ser sentidas, onde as conversas existem, onde os lugares são ocupados com respeito e verdade.

Embarcações familiares são estruturas que nos moldam desde sempre, mas não são prisões eternas. Podemos sair do barco, reaprender a nadar e até escolher uma nova rota.
Tu não estás condenado a repetir a história. Podes escutá-la, compreendê-la… e, depois, escrever a tua.

Conta-me: como é o barco da tua família? Sentes que já estás pronto para navegar por conta própria? Estou aqui para ler sobre a tua travessia.
Não há nada como perderes-te nas páginas de um bom livro. A sensação de viajar sem sair do lugar, de aprender algo novo ou simplesmente de te deixares levar por uma boa história é única. Mas, melhor ainda, é quando consegues juntar esse prazer a preços que cabem no bolso.

É exatamente isso que vais encontrar na campanha especial da Livraria Bertrand: até 14 de setembro de 2025, tens à tua disposição centenas de livros com preços mini e ainda descontos em cartão até 50%. Uma oportunidade perfeita para renovares a tua estante, arriscares géneros novos ou finalmente levares para casa aquele título que andavas a namorar há meses.


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- Tu Não És o Teu Ego | David R. Hawkins (aqui) - um convite profundo ao autoconhecimento e à libertação de ilusões.
O Livro que Gostaria que os Seus Pais Tivessem Lido | Philippa Perry (aqui) - essencial para pais, educadores e todos os que querem compreender melhor as relações familiares.
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Setembro é o mês ideal para reiniciar rotinas, abraçar novos desafios e, claro, mergulhar em novas leituras. Esta campanha da Bertrand é uma oportunidade para o fazeres de forma leve, prática e sem comprometer o orçamento.

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Vivemos num mundo onde cada vez mais pessoas procuram respostas que vão além da medicina tradicional. Sentimos que algo não está bem, mas os exames dizem que está tudo normal. Temos dores, cansaço, ansiedade, bloqueios… e nem sempre sabemos de onde vem. É aqui que a Cura Prânica pode fazer toda a diferença, porque olha para ti como um todo: corpo, mente, emoções e energia.

Mas afinal, o que é a Cura Prânica?

A Cura Prânica é uma técnica de cura energética que trabalha com o corpo energético (aquilo a que muitos chamam de aura) para restaurar o equilíbrio e ativar a capacidade natural do corpo de se curar. Foi desenvolvida por Master Choa Kok Sui, um engenheiro filipino que, depois de décadas de pesquisa, uniu conhecimentos antigos do Oriente com uma abordagem sistematizada, prática e acessível a qualquer pessoa.

A palavra "prana" vem do sânscrito e significa energia vital, a força invisível que anima todos os seres vivos. Esta energia circula pelo nosso corpo através de canais (semelhantes aos meridianos da acupuntura) e centros energéticos chamados chakras. Quando esse fluxo está bloqueado, enfraquecido ou em desequilíbrio, surgem os sintomas físicos, emocionais ou mentais.

Como funciona?

Durante uma sessão de Cura Prânica, não há toque físico. O terapeuta trabalha com as mãos no campo energético da pessoa, limpando bloqueios e energias densas, e depois energiza com prana “limpo” e vital. O processo envolve dois passos principais:
- Limpeza energética – remoção de energias sujas, estagnadas ou que não te pertencem.
- Energização – reposição de energia vital nos centros e órgãos que dela necessitam.

É como se limpasses os filtros do teu corpo energético para que ele possa respirar melhor e funcionar com mais fluidez.

O que se pode tratar com Cura Prânica?

Apesar de não substituir a medicina convencional, a Cura Prânica é uma poderosa aliada em inúmeras situações. Pode ser aplicada para aliviar:
- Stress, ansiedade, insónia e depressão
- Dores físicas, fadiga, inflamações e enxaquecas
- Problemas respiratórios, digestivos ou hormonais
- Traumas emocionais, mágoas antigas, medos e inseguranças
- Falta de foco, bloqueios criativos ou profissionais
- Desequilíbrios espirituais ou sensação de “estar perdido”

E o mais interessante? Não precisas de acreditar para funcionar. Prana é energia vital, ela existe independentemente da tua crença. O que é necessário é abertura e disponibilidade para sentir e observar os efeitos.

Principais Técnicas Usadas

Varredura Energética (Scanning): Nesta etapa, o terapeuta utiliza as suas mãos para sentir ou “ler” a aura e detectar áreas de energia estagnada ou bloqueada. Estes bloqueios podem estar ligados a problemas emocionais, mentais ou físicos.

Limpeza (Cleansing): Depois de identificar os bloqueios, a energia negativa é removida. Isto é feito com técnicas de varredura específicas, onde o praticante limpa a energia suja do campo energético da pessoa, removendo as toxinas energéticas.

Energização (Energizing): Após a limpeza, a área afectada é preenchida com prana novo e saudável. O terapeuta canaliza energia de fontes naturais, como o sol, o ar ou a terra, e direciona-a para os pontos do corpo que precisam de cura.

Estabilização (Stabilizing): Para garantir que a energia curativa se mantém, o terapeuta estabiliza a energia nova, evitando que esta se dissipe rapidamente.

Benefícios da Cura Prânica

A Cura Prânica oferece uma vasta gama de benefícios que afetam tanto o corpo físico quanto os estados mentais e emocionais. Eis algumas das razões pelas quais deves considerar experimentar esta terapia:

Redução do Stress e Ansiedade: Como a Cura Prânica trabalha para equilibrar a energia vital, muitas pessoas sentem uma profunda sensação de calma e bem-estar após uma sessão.

Alívio da Dor: Dor física resultante de inflamações, lesões ou doenças pode ser aliviada ao equilibrar a energia nos órgãos ou nas partes do corpo afetadas.

Melhoria do Sistema Imunitário: Ao reforçar a energia do corpo, é possível aumentar a capacidade de resposta do sistema imunológico, ajudando-te a combater infecções e a recuperar mais rapidamente.

Promoção do Crescimento Espiritual: Além dos benefícios físicos, a Cura Prânica também te pode ajudar a desenvolver-te espiritualmente. A prática regular ajuda-te a elevar a tua consciência, permitindo-te sentir-te mais conectado com o universo e com o teu propósito.

Que benefícios podes sentir?
Depois de uma sessão, muitas pessoas relatam uma sensação de leveza, clareza mental, paz interior e melhor disposição física. Como se o corpo e a mente respirassem em sintonia. Em alguns casos, os sintomas físicos aliviam significativamente. Em outros, sentes apenas uma mudança subtil… mas poderosa.

Ao longo de várias sessões, a Cura Prânica pode ajudar-te a:
- Fortalecer o teu sistema imunitário
- Libertar emoções antigas que te limitam
- Melhorar relações interpessoais (trabalhando energeticamente os laços)
- Aumentar a tua vitalidade, foco e conexão com o teu propósito
- E o mais importante: transforma a forma como te relacionas contigo mesma

Começas a perceber o impacto das tuas emoções e pensamentos na tua saúde. Tornas-te mais atenta, mais consciente, mais conectado à tua energia. E isso, por si só, muda tudo.

Se há algo dentro de ti a pedir equilíbrio, se tens vivido desafios que não entendes ou se simplesmente sentes que precisas de limpar o “lixo energético” que foste acumulando… a Cura Prânica pode ser o primeiro passo. Um passo silencioso, sem drama, mas profundamente transformador.

Conta-me: já ouviste falar de Cura Prânica? Sentiste alguma vez que o teu corpo e a tua energia estavam a pedir um novo começo? Estou aqui, se quiseres partilhar.

E se te dissesse que envelhecer da forma como sempre te contaram… não é inevitável? Que há formas reais, comprovadas e acessíveis de reverter o relógio biológico, não só para viveres mais tempo, mas para viveres melhor? É precisamente esse o convite que Viver Mais e Melhor, de Deepak Chopra, te faz e acredita, é muito mais do que uma promessa de bem-estar; é um manual de transformação profunda.

Neste livro, Chopra, médico, autor best-seller e uma das figuras mais respeitadas da medicina integrativa, junta-se ao Dr. David Simon para apresentar um programa em 10 passos que renova o corpo, a mente e o espírito. E quando ele fala em rejuvenescer, não está a falar de truques ou dietas passageiras. Está a falar de reprogramar a tua forma de viver, pensar e sentir.

Ao longo das páginas, vais descobrir práticas para eliminar toxinas físicas e emocionais, equilibrar o sistema nervoso, fortalecer o sistema imunitário e até reverter a tua idade biológica até 15 anos. Mas talvez o mais valioso seja aquilo que não se vê ao espelho: a leveza mental, a energia vital, a clareza interior que nasce quando passas a habitar o teu corpo com mais presença e consciência.

Chopra defende que o envelhecimento não começa no corpo, mas na mente. E por isso, dedica especial atenção à forma como percecionas a realidade, ao impacto do stress crónico, à importância do descanso verdadeiro e da nutrição emocional. É um livro que te convida a olhares para ti com mais compaixão e curiosidade e a perceberes que és muito mais do que os teus hábitos, as tuas dores ou a tua idade no bilhete de identidade.

Outro ponto interessante é a forma como o autor integra conhecimento científico com sabedoria ancestral. Ayurveda, meditação, sono restaurador, movimento consciente, alimentação, suplementação… tudo isto está presente, mas sempre com explicações claras e adaptadas ao dia a dia de quem vive no mundo real.
Este não é um livro que se lê de uma vez e se arruma na estante. É daqueles que se vive, que se experimenta passo a passo. E que, se o permitires, pode transformar profundamente a tua relação com o tempo, com o teu corpo e contigo próprio.

Em resumo: Viver Mais e Melhor é um guia inspirador para quem quer resgatar vitalidade, clareza e juventude, não através de fórmulas mágicas, mas com escolhas conscientes, práticas acessíveis e um novo olhar sobre o que é realmente envelhecer.
Porque não basta viver mais. O que realmente importa é viver com presença, energia e propósito. E isso, sim, está ao teu alcance.

Viver Mais e Melhor
de Deepak Chopra, David Simon
ISBN: 9789896873523
Edição/reimpressão: 03-2022
Editor: Pergaminho
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 238 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 280
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Desenvolvimento Pessoal e Espiritual > Autoajuda


SOBRE O AUTOR
Falar de Deepak Chopra é falar de uma das vozes mais influentes da nossa era no campo da saúde integrativa, espiritualidade e transformação pessoal. Médico formado em medicina ocidental, com uma carreira consolidada na endocrinologia, Chopra ousou ir mais longe... cruzou fronteiras entre ciência e espiritualidade, medicina moderna e tradições milenares. E fê-lo com uma coragem tranquila, capaz de tocar milhões de pessoas em todo o mundo.

Mais do que um autor best-seller (com dezenas de livros traduzidos em várias línguas), Chopra é um verdadeiro pioneiro da consciência. Foi um dos primeiros a defender que corpo e mente não são entidades separadas, mas sim dimensões interligadas que se influenciam mutuamente. E que, quando vivemos com mais presença e equilíbrio, os efeitos no bem-estar físico são não só visíveis, mas mensuráveis.

A sua mensagem tem sempre algo de reconfortante, sem deixar de ser profundamente transformadora: tu tens o poder de escolher uma vida com mais saúde, clareza e propósito. E esse poder começa no momento em que decides olhar para dentro e tomar responsabilidade pela tua própria cura.
Ao longo dos anos, Chopra construiu uma ponte entre a sabedoria ancestral da Índia, como o Ayurveda e a meditação, e os avanços da ciência moderna, criando um novo paradigma de saúde: o ser humano visto como um todo: físico, mental, emocional e espiritual.

Deepak Chopra é fundador do Chopra Center for Wellbeing, mentor de milhares de profissionais da saúde e espiritualidade, e continua a inspirar gerações com uma visão profundamente humanista, onde a cura começa pela consciência e o verdadeiro rejuvenescimento nasce de dentro.

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E se te dissesse que és muito mais do que a tua história, os teus pensamentos ou as tuas emoções? Que dentro de ti existe uma sabedoria profunda, antiga, que conhece o caminho da cura? A Terapia Transpessoal parte justamente dessa premissa: de que não és apenas um ego, mas uma alma em jornada.

Num mundo cada vez mais acelerado e mental, esta abordagem surge como um respiro... um convite a mergulhares mais fundo, a entrares em contacto com o que há de mais autêntico em ti. É uma terapia, sim, mas é também um caminho espiritual, uma bússola interior que te orienta na direção da tua essência.
 

O que é, afinal, a Terapia Transpessoal?

É uma abordagem terapêutica que integra a psicologia com a espiritualidade. Ou seja, não se limita a analisar sintomas, traumas ou comportamentos... ela acolhe também o sentido da tua existência, os teus anseios mais profundos, a busca por conexão, propósito e transcendência.

O termo "transpessoal" significa literalmente "além do pessoal", e foi popularizado por nomes como Stanislav Grof, Ken Wilber, Roberto Assagioli e outros psicólogos que, ao longo do século XX, começaram a perceber que o ser humano não pode ser reduzido à sua dimensão racional. Há algo que nos move para lá da mente... uma inteligência espiritual que nos orienta, mesmo quando não a conseguimos explicar.

Para que serve?
A Terapia Transpessoal é indicada quando sentes que as abordagens convencionais não chegam onde precisas. Quando já entendeste mentalmente muitas coisas, mas continuas preso aos mesmos padrões. Quando o vazio insiste em aparecer, mesmo que tudo “pareça estar bem”. Ou quando estás num momento de transição e queres fazer escolhas mais alinhadas com a tua verdade.

É uma terapia que acolhe tanto as tuas feridas emocionais como as tuas perguntas existenciais. Ela abre espaço para:
- Explorar o propósito da tua vida
- Curar traumas com uma abordagem compassiva
- Trabalhar medos, perdas, bloqueios e crises espirituais
- Reconectar-te com a tua essência e com o teu corpo
- Acessar estados expandidos de consciência
- Integrar espiritualidade e vida quotidiana

Como funciona na prática?

Cada terapeuta transpessoal tem o seu estilo, mas há algo que os une: o uso de técnicas que vão além da simples conversa. Podes ser convidado a trabalhar com respiração consciente, visualizações, meditação, arte, sonhos, arquétipos, estados alterados de consciência, regressões, ou mesmo rituais simbólicos de cura.

O objetivo não é só “melhorar-te”, é ajudar-te a lembrar quem és, por dentro e por inteiro.

A quem se destina?

A todos os que sentem o chamado de ir mais fundo. A quem não quer apenas tratar sintomas, mas compreender a mensagem por trás deles. A quem tem sede de sentido, de presença, de verdade. A quem já não se contenta em sobreviver, e quer viver com alma.

Não importa se te consideras espiritual ou não, o que importa é estares disponível para escutar a tua voz interior. Porque ela fala. Sempre falou. Talvez só tenhas esquecido como ouvi-la.

A Terapia Transpessoal não é uma linha reta. É um caminho. Haverá momentos de luz e outros de sombra. Emoções intensas podem surgir, revelações inesperadas também. Mas a cada passo, vais-te reencontrando contigo mesmo. Vais soltando pesos, máscaras, velhas histórias. E vais voltando a ti... à tua paz, à tua força, à tua verdade.

Se sentes que há algo dentro de ti a pedir mais espaço, mais silêncio, mais escuta… talvez este seja o teu momento de experimentar a Terapia Transpessoal. Não para te transformares em alguém diferente, mas para te reconciliares com quem sempre foste.

Fala-me: já conhecias esta abordagem? Há algo em ti que pede para ser ouvido de forma mais profunda? Estou aqui, se quiseres partilhar.



No coração do Taoismo está a ideia de que tudo no universo é composto por duas forças opostas, mas complementares: o yin e o yang. Uma não existe sem a outra. E quando estão em equilíbrio, a vida flui com leveza, saúde e prosperidade.

Este princípio aplica-se a tudo... inclusive às relações.

- O Taoismo valoriza a união equilibrada entre yin e yang.
- Um homem floresce quando honra e respeita a energia feminina da sua companheira.
- A mulher, quando nutrida, transforma tudo à sua volta.
- O casal torna-se um espelho do universo: uma expressão viva do Tao.  

Yin e Yang: o feminino e o masculino

No Taoismo, o yin representa a energia feminina: é a noite, a água, o acolhimento, o silêncio, o instinto, a suavidade e a força criadora da natureza. O yang, por outro lado, simboliza o masculino: é o dia, o fogo, o impulso, a ação, o foco e a estrutura.

Nenhuma destas forças é superior. O que importa é que estejam em equilíbrio e respeito mútuo. Quando isso acontece num casal, cria-se uma dança harmoniosa entre dar e receber, escutar e agir, proteger e nutrir.

O marido floresce quando honra a esposa

Segundo a sabedoria taoista, a forma como um homem trata a sua companheira é um reflexo direto da sua relação com o Tao e isso manifesta-se em todas as áreas da vida, incluindo a sua saúde, paz interior e até a sua prosperidade.

Um homem que respeita, escuta e valoriza a energia da mulher com quem vive está, na verdade, a fortalecer as suas próprias raízes. Porque a energia yin, quando honrada, torna-se fértil: cria, expande, atrai. É como a terra... quando cuidada, dá frutos.

Se, por outro lado, essa energia é ignorada, silenciada ou desrespeitada, o fluxo da vida começa a estagnar. A relação perde vitalidade. E o homem, mesmo que “faça muito”, começa a sentir-se vazio, perdido ou em constante esforço.

A mulher como guardiã da harmonia

No Taoismo, reconhece-se que a mulher tem uma ligação ancestral com os ciclos naturais... ela é cíclica como a lua, tem um corpo que cria, uma intuição que orienta. Por isso, quando a mulher se sente segura, amada e reconhecida, ela transforma tudo à sua volta: o lar torna-se mais leve, os filhos mais equilibrados, a vida mais fluida.

Mas isto não significa que a mulher “sirva” o homem, muito pelo contrário. O Taoismo convida-nos a ver a relação como um espaço onde ambos servem o Tao um no outro. É uma prática espiritual vivida no quotidiano: em cada gesto, cada conversa, cada silêncio.

Relações como caminho espiritual

Enquanto muitas tradições olham para a espiritualidade como algo separado da vida em casal, o Taoismo ensina o oposto: a relação é um dos caminhos mais profundos de crescimento espiritual. É nela que aprendemos a escutar, ceder, confiar, perdoar, cuidar… e crescer.

Estar com alguém é como praticar Tai Chi a dois... é preciso sensibilidade, presença e entrega. Quando há essa dedicação mútua, o casal torna-se um só corpo, a dançar ao ritmo do Tao.

E tu? Tens escutado o Tao dentro da tua relação? 🌿



Já sentiste que estás sempre a remar contra a maré? A tentar controlar tudo, a correr de um lado para o outro sem parar para respirar? Se sim, talvez seja altura de conheceres o Taoismo, uma filosofia milenar que nos convida a fazer exatamente o oposto: largar o controlo e confiar no fluxo natural da vida.

O Taoismo (ou Daoismo) nasceu na China há mais de dois mil anos, com raízes profundas no livro Tao Te Ching, atribuído a Lao Tsé. É uma filosofia simples, mas profundamente transformadora. Em vez de impor regras rígidas ou dogmas, o Taoismo ensina-nos a observar a natureza e a aprender com ela.

O que é o Tao?

O "Tao" (道) pode traduzir-se como "o Caminho", mas não é um caminho com início, meio e fim. É mais como um princípio invisível que governa tudo o que existe... o ritmo da natureza, o ciclo das estações, o fluir dos rios, o nascimento e a morte. Tudo está em movimento constante, e o Tao é esse movimento subtil e perfeito.

No fundo, é um convite a viver em harmonia com o que é, em vez de lutar contra o que não podemos controlar.

Wu Wei: a arte de não forçar

Um dos conceitos mais bonitos do Taoismo é o Wu Wei, que muitas vezes se traduz como “não ação”, mas não no sentido de passividade. É antes agir sem esforço, sem resistência, sem ir contra o curso natural das coisas. Como um bambu que se dobra com o vento, mas não se parte.

Pensa em como a água contorna os obstáculos. Não tenta furar a rocha com força, apenas a envolve, suavemente, até que um dia a molda. O Wu Wei é isso mesmo: fazer menos, para viver mais em paz.

A Natureza como Mestre

Se há algo que o Taoismo nos ensina é que a natureza é o nosso melhor guia. Observa o céu, as árvores, os animais. Eles não correm atrás do tempo nem se preocupam com o amanhã... simplesmente são. Vivem o momento presente, com confiança no ciclo da vida.

Num mundo que valoriza tanto o fazer, o Taoismo lembra-nos o valor do ser. E isso pode mudar completamente a forma como vives o teu dia-a-dia.

Taoismo no dia-a-dia

Não precisas de te isolar nas montanhas para viver segundo o Tao. Podes começar com pequenos gestos:
- Abranda. Respira fundo. Escuta o teu corpo.
- Aceita o que não podes controlar.
- Observa mais. Reage menos.
- Confia no teu ritmo. Não precisas de correr ao ritmo dos outros.
- Cria momentos de silêncio e contemplação.

Ao praticares isto, começas a sentir que a vida deixa de ser uma luta. Começa a parecer mais uma dança. E nessa dança, tu deixas de ser o maestro... tornas-te parte da melodia. Viver segundo o Tao é desaprender tudo o que te ensinaram sobre como “deves” viver e reaprender a escutar a tua própria natureza. Quando confias nesse fluxo invisível, descobres uma paz que não vem de fora, mas de dentro. E talvez, só talvez, essa seja a verdadeira liberdade.

A Riqueza do Homem Reflete o Respeito pela Mulher

Há um ensinamento menos conhecido do Taoismo que, apesar de não estar sempre nos livros mais populares, é profundamente sábio: a prosperidade de um homem está diretamente ligada à forma como ele trata a sua esposa.

Este princípio não fala apenas de riqueza material, mas da verdadeira abundância. Segundo a visão taoista, o equilíbrio entre o masculino e o feminino é essencial para a harmonia do universo. E isso começa dentro de casa.

Na linguagem do Taoismo, o yin (energia feminina) e o yang (energia masculina) não estão em competição. São forças complementares, que só florescem plenamente quando há respeito mútuo, reconhecimento e apoio. Quando um homem desvaloriza ou oprime a mulher com quem partilha a vida, está, na verdade, a ferir a própria base da sua estabilidade e do seu crescimento.

Por outro lado, quando há carinho, escuta, presença e reconhecimento, cria-se um campo fértil onde a energia da mulher (profundamente intuitiva e geradora) pode florescer. E quando essa energia floresce, ela nutre tudo à sua volta: a casa, os filhos, os projetos… e, sim, a abundância.

O Taoismo vê o lar como um reflexo do universo. Se o yin (a esposa, o lado lunar, a energia da terra) está em paz, o yang (o marido, o lado solar, a energia do céu) pode brilhar com equilíbrio. Juntos, criam o Tao: o caminho da harmonia.


Então, mais do que uma visão romântica, esta ideia taoista é uma chave profunda de sabedoria relacional: a forma como tratamos quem caminha connosco... especialmente em relações íntimas, determina não só a qualidade da nossa vida emocional, mas também o nosso bem-estar material e espiritual.

Convido-te a ler o post dedicado ao tema: 
"Um Convite à Liberdade" é mais do que um livro, é um portal para o reconhecimento daquilo que sempre esteve em ti. Nas suas páginas, Mooji oferece uma orientação simples, clara e descomplicada, que conduz diretamente ao coração do despertar espiritual

Página a página e ao longo da leitura, sentirás que não estás apenas a absorver palavras, mas a receber um convite e orientação viva, capaz de te levar ao encontro do teu Ser natural, aquele estado de paz, plenitude e liberdade que não depende de nada exterior.

Se aceitares este convite, encontrarás aqui a “chave mestra” que abre as portas para uma libertação profunda e duradoura. Trata-se de um guia prático, mas profundamente transformador, que pode tornar-se na descoberta mais importante da tua vida: perceber que a verdadeira liberdade não está fora de ti… porque tu és, sempre foste e sempre serás, essa liberdade. Um livro de bolso que podes consultar, ler e responder... como numa conversa íntima contigo mesma (e com o autor).


Um Convite à Liberdade
de Mooji
ISBN: 9789896879587
Edição/reimpressão: 08-2025
Editor: Pergaminho
Idioma: Português
Dimensões: 128 x 198 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 88
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Desenvolvimento Pessoal e Espiritual > Espiritualidades


SOBRE O AUTOR MOOJI
Mooji é um mestre espiritual cuja presença e ensinamentos tocam profundamente quem cruza o seu caminho, conduzindo corações e mentes ao reconhecimento da sua verdadeira essência: a consciência pura.

Nascido na Jamaica, mudou-se para Londres na adolescência, onde viveu uma fase de simplicidade e expressão artística. Durante anos, desenhou retratos como artista de rua, pintou vitrais e chegou a lecionar belas-artes. A sua vida, contudo, estava prestes a tomar um rumo profundamente transformador.

Em 1987, após uma oração feita com um amigo cristão devoto, Mooji experienciou o seu primeiro grande despertar espiritual. Este momento abriu-lhe as portas para uma busca mais profunda. Seis anos depois, numa peregrinação à Índia, encontrou o seu mestre, Sri H. W. L. Poonja, carinhosamente chamado de Papaji. Na presença deste sábio, Mooji despertou para a verdade do Ser, um reconhecimento que mudaria para sempre a forma como via o mundo.

Hoje, milhares de pessoas de todo o mundo recorrem aos seus ensinamentos e à sua presença para dissolver ilusões, encontrar paz interior e descobrir a felicidade que não depende de circunstâncias externas... a paz eterna do próprio Ser.


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Sabes aquele momento em que de repente, sentes que estás a ver alguém despir a alma em frente à câmara? Foi exatamente isso que senti ao ver o documentário "Larissa: O Outro Lado de Anitta". Não é mais um conteúdo sobre a artista, os prémios, os looks ou os sucessos mundiais. É sobre a mulher que vive por trás de tudo isso. A mulher que quase ninguém vê: a Larissa.

Este documentário não é feito para quem procura espectáculo. É feito para quem tem coragem de ver a verdade... sem filtros, sem edições para agradar. A cada cena, ficas mais próximo dela. Mais próximo daquela que cresceu a ouvir que não ia dar em nada, que teve de construir armaduras para sobreviver, e que mesmo no topo do mundo, ainda se pergunta quem é, de verdade.

É desconfortável às vezes. Porque ela mostra os bastidores do que é ser uma mulher forte num mundo que cobra, suga e julga. Ela fala de saúde mental, de burnout, de dores que não se curam com fama nem com likes. E o mais impressionante? Ela não dramatiza. Ela simplesmente mostra. Com coragem. Com humanidade.

Ver este documentário é quase como olhar ao espelho e perceber que, por detrás das nossas próprias versões “para o mundo”, também existe uma parte de nós que só queremos que seja vista por quem realmente importa.

"Larissa: O Outro Lado de Anitta" não é sobre a popstar. É sobre ti, sobre mim, sobre todas as vezes em que tivemos de ser fortes demais quando só queríamos ser compreendidas e amadas. É um convite para deixares cair a capa e abraçares quem és. Sem medo. Sem pose. Se tiveres coragem para isso… então vê. E depois fala-me se não te tocou onde mais precisavas.
O documentário é narrado por um antigo "crush" da infância de Larissa, o que adiciona um toque íntimo e pessoal à história. Essa perspectiva permite que o público conheça a Larissa de uma forma mais próxima e autêntica, além de observar a construção da persona de Anitta.

A Minha Análise
Na minha leitura, o vazio que a Larissa sente vem de muito antes da fama... vem da infância, das dores guardadas em silêncio, das ausências disfarçadas com força. E é precisamente daí que nasce a Anitta. A personagem. A armadura. A guerreira incansável que conquistou o mundo. Mas sabes… a sensação que fica é que essa armadura está a ficar pesada demais. A Larissa já não consegue segurá-la por muito mais tempo. E talvez nem queira. Talvez o grito silencioso que ouvimos ao longo do documentário seja, na verdade, um pedido: “Deixem-me voltar a ser Larissa.”

O alter ego da Anitta sempre foi “vida loca”, cheio de luzes, intensidade, atitude. Mas há uma diferença entre interpretar e habitar uma personagem. E quando essa personagem se cola à pele durante anos, o risco é esqueceres-te de quem és quando as câmaras se desligam.

Meses atrás vi uma notícia que referenciava que a Anitta estava a receber tratamento hospitalar, passado um tempo vejo outra notícia que ela estava a mostrar a sua vibe "espiritual" e que os seus fãs estavam preocupados com o estado da sua saúde mental... 
Confesso: nunca me identifiquei muito com a figura pública que ela mostrava. Achava-a demasiado para mim... demasiado intensa, demasiado ousada, demasiado distante. Mas mesmo sem essa ligação pessoal, sempre reconheci o talento inegável. Ela é uma força da natureza: canta, dança, lidera, é poliglota, uma estratega nata. Uma artista completa, sem dúvida. Mas... e se ela já não quiser ser tudo isso o tempo inteiro? E se, por dentro, só quiser ser alguém que não tem de agradar a toda a gente a toda a hora?

Talvez o maior acto de coragem da Larissa, agora, seja permitir-se parar. Desistir. Respirar. Dizer “não quero mais” sem culpa, sem medo. Talvez ela já tenha subido ao topo do topo... e finalmente percebeu que esse lugar pode ser o mais solitário de todos.

Eu, pessoalmente, estou a gostar muito de conhecer esta Larissa mais calma, mais humana, mais verdadeira. Aquela que se emociona com um reencontro, que ouve com o coração, que valoriza a natureza, o silêncio, o toque genuíno. A cena da borboleta foi lindíssima. Poética até. Representa tão bem o que ela está a viver: uma metamorfose. Um regresso à essência.

E aquele relato do amigo-amor de infância… tocou-me. Ele viu-a. De verdade. Descreveu-a com uma delicadeza e profundidade que poucos ousam. Ali senti que a Larissa estava rodeada de amor autêntico... não o amor dos aplausos, mas o que conhece a tua sombra e, mesmo assim, escolhe ficar.

Analisando tudo, parece-me que a Larissa está a abrir os olhos para algo essencial: o mundo do poder e da fama pode parecer brilhante por fora, mas lá dentro é um vazio constante, uma corrida sem fim. Agora, talvez mais do que nunca, ela está a perceber a beleza dos pequenos passos, dos gestos simples, da paz que não precisa de palcos.

E sim… pergunto-me se o afastamento do Pedro foi medo. Medo de sentir demasiado, medo de não saber como ser amada de forma tranquila, sem exigências. E talvez ele, por achar que ela é “demasiada areia para o camião dele”, tenha recuado também. Mas quem sabe? Gosto de acreditar que o amor certo sabe esperar. E que ela merece alguém que pertença ao mundo que está agora a escolher habitar: mais lento, mais leve, mais real.

Pedro, o teu documentário ficou incrível. Puro. E se algum dia a Larissa decidir virar cantora de mantras num monte… olha, eu estarei lá a ouvir, de olhos fechados e coração aberto.

Se algum dia a Larissa/Anitta ler este meu post sobre o seu documentário, lhe dedico algumas palavras: "Larissa, sê feliz. Com ou sem Anitta. Com palco ou com pés descalços. Tu já és tudo, não te percas de ti mesma."

Se ainda não viste este documentário disponível nas plataformas digitais, convido-te a fazeres, sem julgamentos e coração aberto para a ver verdadeiramente.


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